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Natural de Sandim, Vila Nova de Gaia, o Padre Baptista tem desenvolvido toda a sua actividade pastoral na Paróquia da Senhora d'Ajuda, onde foi estagiário e diácono, sucedendo como Pároco ao Pe. António Coelho, sendo, também, ao longo dos anos, um padre ligado aos movimentos de pastoral social, bem como aos grupos de reflexão e de vida espiritual.
No momento da homilia, as palavras pertenceram ao Cónego Dr. Arnaldo de Pinho, que, em tom coloquial, com amizade e sabedoria, se referiu ao Padre Baptista numa mensagem adequada ao momento, ao local e ao homenageado. Apropriadas foram as palavras com que se referiu à actividade pastoral do Padre Baptista, numa zona de muitas carências e vincada exclusão social, onde o Pároco tem sabido ser pastor, incluindo-se no meio para neste desenvolver as suas competências pastorais. De resto, importa salientar, como fez o Dr. Arnaldo de Pinho, o facto de o desafio diário da Paróquia ter levado o Padre Baptista de regresso aos bancos da Universidade Católica para retomar o estudo, actualizando-se em Teologia Pastoral. O mestrado, recentemente concluido, teve como objecto uma reflexão aprofundada sobre o pensamento de Marcel Légaut, um teólogo leigo francês, ainda mal conhecido entre nós.
Aliás, a actividade sócio-pastoral do Padre Baptista nesta zona ocidental da Cidade do Porto culminou com a edificação do Centro Social Paroquial, hoje em pleno funcionamento, onde o apoio "à criança e ao jovem em risco" tem dado passos significativos, sendo o Pároco bem acompanhado por um grupo alargado de leigos que se assumem como presença da Igreja no meio e neste desenvolvem uma acção que merece realce.
A celebração festiva do dia 9 de Julho foi antecedida por algumas acções que levaram a reflexão às diversas áreas da Paróquia da Senhora d'Ajuda, desembocando nesta Eucaristia, em que a participação laical quer no coro, quer nas intervenções que antecederam a celebração e até na espontaneidade das quadras de D. Cacilda (uma mulher que bem pode ser tida como "mãe" desta Comunidade Paroquial) foi viva e activa.
| B. C. |
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A semana contou com a participação de duas dezenas de deficientes e com o apoio de quatro jovens. Através de actividades de actividades da vida de cada dia, de acções de formação para a vida social e cristã, e de tempos livres foi possível ajudar o deficiente a tomar consciência das suas potencialidades, para além das limitações que vai experimentando.
O Campo de Férias teve duas fases distintas: uma mais restrita que permitiu uma reflexão sobre os Objectivos e a Estrutura do Movimento; e outra, mais açlargada, em que se reflectiu sobre os temas: «Sair de Casa» e «Entrada no Mundo do Trabalho».
Uma tal reflexão permitiu reconhecer que todos sentiram uma enorme dificuldade de dar o primeiro passo para «sair de casa», que para isso foi determ,inante o apoio de um amigo ou de um técnico, que ainda há muitos deficientes que se sentem marginalizados da sociedade e que todos sentem um grande desejo de serem, o mais possível, integrados na vida familiar e social.
No que diz respeito ao mundo do trabalho foi dito que os cursos de formação profissional não preparam devidamente para as dificuldades que o deficiente vai encontrar, que todos sentiram grandes dificuldades para entrar no mercado do Trabalho e que há empresas que só dão trabalho ao deficente enquanto o Estado lhes der o respectivo subsídio. Foi sugerido que o Estado aposte na criação de postos de trabalho em regime de «emprego protegido» para deficientes físicos que não tenham possibilidades de se integrarem nas habituais oportunidades de trabalho e que fiscalize um pouco mais e obrigue a que se cumpra a legislação existente, ao menos nas empresas públicas.
A paróquia da Maia restaurou a igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho que foi a igreja paroquial até 11 de Outubro de 1992, quando foi dedicada a nova igreja de Nossa Senhora da Maia. As obras de conservação e de restauro desta jóia arquitectónica puderam já ser admiradas em 13 de Julho, nas festas da Cidade e da Paróquia, em honra de Nossa Senhora do Bom Despacho.
D. Manuel Martins, bispo de Setúbal, presidiu à Eucaristia na igreja Maia, tendo sido referido que, à mesma hora, na Sé do Porto eram ordenados por D. Júlio Rebimbas, arcebispo-bispo emérito do Porto, quatro novos padres.
De tarde, pelas 17 horas, houve solene
procissão em que se incorporaram quase todas as paróquias
da Vigararia e Concelho, com a Cruz paroquial e a imagem de Nossa
Senhora mais venerada na paróquia. Aos 19 andores de Nossa
Senhora, juntaram-se os de S. Miguel, o padroeiro, e o do Menino
Jesus de Praga. Tratou-se de uma grande procissão mariana
que foi enquadrada na linha da preparação do Jubileu
da Redenção, considerando que Maria preparou a
vinda «e ofereceu ao mundo» o Salvador.
A Fé no sacerdócio de Cristo, único Salvador do mundo, ontem, hoje e sempre, viu-se robustecida pela mensagem de humildade e de santidade que o povo aplaudiu. O pároco, P. Josér Dias, enquadrou bem este testemunho, salientando que as comunidades verdadeiramente cristãs geram naturalmente vocações de dedicação e que é oportuno um cuidadoso estudo dos caminhos da Vocação num tempo que tanta necessidade manifesta de mais padres.
O P. Augusto estava feliz por realizar um sonho que lhe vinha já desde o tempo da Infância. Com clareza manifestou a sua alegria ao Bispo D. Júlio que acolheu esssa sua disponibilidade, tendo manifestado a sua total disponibilidade para a Igreja, onde for preciso. Actualmente, dirige a obra dos Missionários do Sofrimento, instituição diocesana localizada na paróquia de Corim e que dá apoio a pessoas idosas.
A presença do Vigário
da Vara, P. Rodolfo Ferreira, do P. Godofredo Silva, pároco
de Corim, Maia, onde o P. Augusto agora trabalha, bem como de
representantes autárquicos alargou o significado desta
celebração.
Na Eucaristia foram lembrados todos os condiscípulos já falecidos, tendo sido nomeado o Prof. catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, padre Sebastião Cruz, que morreu neste ano. Natural de S. Tiago de Bougado, o Doutor Sebastião Cruz ali iniciou e desenvolveu a obra de S. Gens de Cidai, que tem sido continuada pelo pároco, P. Armindo Gomes. E ali tem havido nos últimos tempos diversos encontros de natureza convivial e pastoral, pois o local tem-se tornado cada vez mais aprazível.
Foi muito bom o convívio entre
todos e também a reflexão que fizeram sobre a evangelização
nos tempos de hoje e sobre o incremento de uma maior solidariedade
entre os padres.
PADRES FALECIDOS
Faleceu na 6ª-feira, dia 29 de Agosto, o P. Manuel Romero Vila que nascera em Santa Marinha, Vila Nova de Gaia, em 22 de Setembro de 1912 e fora ordenado de Presbítero em 4 de Agosto de 1940. Depois de coadjutor na paróquia da Senhora da Conceição, Porto, o P. Romero foi prefeito no Seminário da Sé, depois pároco de Paraíso, Castelo de Paiva, e, em 1947, passou a ser capelão do Hospital do Terço. Trabalhou também em Quelimane, Moçambique, deu apoio à Acção Católica e prestou serviços particularmente na paróquia de Coimbrões, nas igrejas da Misericórdia e da Trindade, e em diversas instituições de apoio social. Presidiu à celebração de exéquias, na igreja da Trindade, D. Gilberto Canavarro, bispo auxiliar, tendo concelebrado duas dezenas de padres. Na homilia, D. Gilberto salientou que o P. Romero «deu a vida» ao serviço de Deus e permanece como apelo à disponibilidade na Igreja. Ficou sepultado no Cemitério de Coimbrões, V. N. de Gaia.
Haverá celebrações de 7º dia na igreja da Trindade na 5ª-feira às 19 horas e na igreja da Misericórdia às 9,30 horas de sábado.
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