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Entendida como visita amiga e proveitosa, foi acolhida com interesse e participação por grande parte dos paroquianos, que souberam marcar a sua presença de formas variadas.
Na sexta-feira, D. Gilberto presidiu à noite a um encontro de oração denominado «Rezar com a Bíblia», uma das acções decididas pelos padres das Vigararias de Amarante como forma de preparar cada uma das paróquias para a visita pastoral.
No sábado, o Bispo começou por reunir com o Conselho Paroquial de Pastoral, para se inteirar do estado da Paróquia e, nomeadamente, do que foi acontecendo, ao longo dos quase seis anos que decorreram desde a sua última visita. Em seguida, encontrou-se com doentes e idosos, tendo depois sucessivamente encontros com crianças e adolescentes e com os jovens que iam ser crismados, bem como com o grupo de Catequese de adultos e casais.
Na manhã de Domingo, foi a Eucaristia, tendo sido administrado o Crisma a 33 pessoas, na maioria jovens que se prepararam, quer em dez e mais anos de Catequese de infância e adolescência, quer no grupo de adultos, ao longo de dois anos.
D. Gilberto falou das aspirações dos homens à paz, segurança e fraternidade, acrescentando que foram colocadas por Deus dentro de nós: «Quando sonhamos com a paz, com a comunhão..., estamos a ser atraídos por Deus. Esses sonhos hão-de realizar-se, porque Deus faz o Banquete». Referindo-se depois aos que iam ser crismados, disse. «O Espírito desce para que encontremos Jesus como resposta às nossas inquietações profundas, para nos abrir as portas da Esperança. E para sermos uma Igreja que seja no mundo um sinal de Esperança e de Salvação. E em resposta às questões e medos que muitos dizem não ter solução, proclamou que «um dia virá em que uma criança caminhará sozinha nos lugares mais recônditos sem que ninguém lhe faça mal; um idoso terá mil mãos a ajudá-lo, a apoiá-lo...». E dirigindo-se à comunidade apelou a que todos se revistam do «traje nupcial, dos sentimentos de Jesus, da alegria, da esperança, do espírito comunitário».
Antes de terminar, dirigiu palavras de apreço pelo testemunho de amor à Igreja e a Jesus Cristo que sentiu na Paróquia, realçou o início da construção de um salão paroquial («numa Paróquia pequena e pobre, é ainda mais sinal de Fé e Amor»), da Catequese de adultos, da Catequese organizada em 10 anos que tantos aproveitam e da participação de jovens na vida paroquial. Apelou à continuação da Catequese de adultos e seu aproveitamento por mais pessoas e a uma formação cada vez maior para os que estão empenhados na vida eclesial.
De tarde, houve uma assembleia aberta a toda a Paróquia,
a que se seguiu um convívio, com que se encerrou a visita.
D. Gilberto conseguiu conversar, ouvir, deixar uma Mensagem e
dar resposta a muitas questões. Mostrou-se um pastor próximo
e amigo, deixando alegria e estímulo para a caminhada na
fidelidade ao Evangelho.
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Ao P. António Augusto coube presidir à Eucaristia, que teve como concelebrantes os padres oriundos dessa terra - «os meus herdeiros», como disse - pelos Párocos da Vigararia e por alguns padres da vizinha diocese de Vila Real e ainda por dois outros, padres novos que o conheceram quando ali estivera o Seminário Maior em Semana de Férias.
Um tom de grande solenidade foi dado pelo Coro da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e pela atribuição da Medalha de Prata de Mérito Municipal pelo presidente da Câmara de Baião que, no momento, exprimiu a justiça de tal atribuição a «um cidadão exemplar e comprometido no progresso e no bem-estar do povo», além de ser reconhecido como «bom sacerdote, dedicado e identificado com o povo a quem serve quase há 50 anos».
O P. António, a que os colegas se habituaram a chamar «bispo da Teixeira», disse não aceitar a festa que a si seja feita mas que a orienta como «acção de graças a Deus pela fidelidade ao Sacerdócio» ao longo de 50 anos vividos nas encostas da Serra do Marão.
No fim, o referido Coro deu um concerto de Música Sacra.
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Em S. Mamede do Coronado, Santo Tirso, realizou-se, no dia 6, a ordenação sacerdotal do diácono Casimiro Torres, dos Missionários da Consolata. Presidiu D. José Augusto, bispo auxiliar, e concelebraram o Vigário da Trofa, P. Armindo, e o pároco, P. Manuel Santos, bem como o Provincial dos Missionários da Consolata, P. Tobias, e uma dúzia de outros sacerdotes diocesanos e religiosos.
Os fiéis da paróquia viveram com entusiasmo esta ordenação, como pôde ver-se no arranjo da igreja e na passadeira que fizeram desde a casa do ordinando até à igreja. Na homilia,
D. José, seguindo os textos da Eucaristia, lembrou o carinho com que o Senhor cuidou do Seu povo que o evangelista Mateus concretiza nas palavras de Jesus na parábola da vinha, arrendada a uns agricultores que não cumpriram as suas obrigações, de modo que o Senhor expulsou-os. Os presbíteros são trabalhadores especiais desta vinha e, por conseguinte, têm obrigações acrescidas.
D. José Augusto, bispo auxiliar, deixou na sua mensagem, um apelo a este novo sacerdote, para que, "acreditando no que lê, ensinando o que acredita e vivendo o que ensina", distribua a todos a Palavra de Deus que recebera com alegria, e a todos edifique na fé e encaminhe para a santidade da vida. Nesta linha, D. José apontou como exemplo o Bom Pastor que veio não para ser servido mas para servir. Lembrou, além disso, que "o missionário é um homem de fronteira, que deve deixar tudo numa atitude interior de liberdade, pobreza, disponibilidade e serviço", tal como o beato Alamano, fundador dos Missionários da Consolata.
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