Diocese:

Dominicanas do Rosário na Foz do Douro

Na abertura do Capítulo Provincial, na comunidade do Colégio Flori, na Foz do Douro, Porto, D. José Augusto, bispo auxiliar, lembrou a sabedoria de Salomão ao pedir inteligência, mais do que longos anos ou riquezas. E acrescentou que Deus em tudo concorre para o bem das pessoas.

D. José falou depois da Vocação como «projecto de vida» e da vocação religiosa como «expressão radical da vocação cristã», seguindo Jesus Cristo pelo caminho das Bem- Aventuranças e da profissão dos votos de pobreza, castidade e obediência. Salientou como é importante «a fidelidade e a perseverança» para quem escolheu colaborar na edificação do Reino de Deus. E, às religiosas reunidas em Capítulo, lembrou a fidelidade ao Espírito para poderem abrir-se «aos novos desafios que a evangelização do mundo actual põe à Igreja» e poderem aceitar situações de fronteira ou de risco.

As Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosário foram fundadas em 1918, em Lima, Perú, pela Ir. Ascensão Nicol, espanhola, com o lema «Evangelizar os pobres, nas situações missionárias onde a Igreja mais necessite». Dedicam-se ao ensino ou à catequese, mas estão também disponíveis para as necessidades da Igreja local.

Estas religiosas têm uma casa no Porto, três em Lisboa e outras tantas na Beira-Baixa, e quatro em Moçambique. Neste Capítulo participaram 18 irmãs delegadas, orientadas pela Superiora Provincila, Ir. Rosa. Para prepará-lo realizou-se um retiro e uma Assembleia em que participaram 40 irmãs.
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Doentes em Sande

Doentes de toda a Diocese reuniram-se em Sande, Marco de Canaveses, ao longo de todo o dia 1 de Agosto, cerca de 500 doentes não só do Marco de Canaveses, mas ainda de Vale de Cambra, Amarante e outros lugares.

Promovido pelo Movimento da Mensagem de Fátima na sequência do retiro de doentes que o santuário de Fátima habitualmente promove, este encontro contou com uma hora de reflexão sobre as grandes linhas da Mensagem de Fátima, orientada pelo P. Manuel Antunes, responsável da Pastoral dos Doentes do Santuário. Além de Confissões e do Terço, houve ainda testemunhos, informasções sobre os retiros e Eucaristia, em que participaram alguns párocos da Vigararia.

No fim a Conferência de S. Vicente de Paulo de sande ofereceu a todos um bom lanche. Também isso fez com que tivesse sido sublinhado o apreço dos representantes nacionais pela organização da Pastoral dos Doentes nesta vigararia.
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Carmelitas Teresianas

No Convento dos Padres Carmelitas Descalços em Avessadas, Marco de Canaveses, decorreu no dia 22 de Setembro, às 16 horas, a profissão religiosa da Irmã Elvira, nas Carmelitas Teresianas, acto a que presidiu D. Gilberto Canavarro, bispo auxiliar. Muitos jovens, crianças e adultos da paróquia de Sande, de que é natural a Irmã Elvira, prepararam-se para uma celebração que foi participada por muitos com todo o interesse.
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Enfermeiras na Trindade

Cinquenta e seis finalistas da Escola Superior de Enfermagem da Imaculada Conceição, Porto, tiveram em 27 de Julho, na Igreja da Trindade, uma Missa de acção de graças, presidida por D. José Augusto, bispo auxiliar. Na homilia, D. José lembrou que o Reino de Deus deve ser procurado como um tesouro ou uma pérola preciosa, e a importância da caridade, que deve ser paciente, prestativa, não invejosa nem orgulhosa, não busca o seu próprio interesse, regozija-se com a verdade; tudo espera, tudo suporta, jamais passará».

Concretizou-a na hospitalidade aos mais pobres, doentes, excluídos e sofredores, referindo que, no Julgamento, o Senhor dirá a uns «Vinde!». Salientou ainda que a profissão de enfermeira «é uma missão» e que só o Espírito de Deus «pode despertar» uma disponibilidade para servir», quando a cultura dominante aponta noutro sentido.

A Escola Superior de Enfermagem foi fundada e continua a ser orientada pelas Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que por sua vez foram fundadas em 1874, pelo P. Beirão. A primeira superiora foi a Irmã Maria Clara, de quem decorre o processo de beatificação. Orientam-se pela espiritualidade franciscana, têm em Maria o exemplo de hospitalidade e dedicam-se ao acolhimento dos mais pobres, como hoje são os doentes e os marginalizados. Dedicam-se ainda ao ensino escolar e às Missões.
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Vilar do Torno e Alentém (Lousada)

Uma nova igreja nasce

A paróquia de Vilar do Torno e Alentém, em Lousada, de que é pároco o Padre António Carvalho de Oliveira, lançou mãos à construção de um novo templo que vem substituir a antiga e exígua igreja paroquial.

A nova igreja, concebida pelo Arq. António Lino, está em fase adiantada de construção, prevendo-se que o tosco esteja concluído no final deste mês de Setembro.

Dotada de um amplo e luminoso espaço interior, a nova Igreja de Vilar disporá de uma grande escadaria de acesso ao átrio exterior, virado a poente, de onde se entra para o espaço sagrado através de um outro átrio de menores dimensões. Quem entra na igreja por este átrio depara com o altar em posição dominante, tendo ao lado direito a capela do Santíssimo que ocupa a antiga igreja que, deste modo, se integra harmoniosamente no novo edifício, ficando preservada.

Um grande janelão voltado a poente, que no futuro será ornado com um vitral, permite uma excelente iluminação do interior.

Um elegante torre sineira ergue-se bem acima do telhado da igreja devendo ser encimada por uma cruz executada em ferro e desenhada pelo Arq. António Lino.

A igreja possui ainda instalações para secretaria, câmara mortuária e paramentaria.

Sendo uma das mais pequenas freguesias do concelho de Lousada, Vilar do Torno e Alentém tem, no entanto, uma população generosa que não tem faltado com as suas contribuições para esta nova igreja que em breve será uma agradável realidade.
B. Chamusca
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Carta de D. Júlio aos padres

O clero da diocese do Porto recebeu, no início do mês, uma carta do seu Bispo, D. Júlio Rebimbas, informando que se concluiram as obras feitas no Paço, «para melhor serviço da comunidade diocesana» e que a Câmara Municipal arranjara a Rua Arcediago Van-Zeller e o Beco de S. Macário, que servem a Casa Diocesana de Vilar. Informa ainda que a Casa Diocesana está a cumprir o que fora previsto e que se basta a si própria.

Informa depois que a Igreja do Seminário de Vilar entrou em obras de «reconstrução» avaliadas em 70 mil contos, acreditando que a igreja, que «é do Seminário» mas fica também ao serviço da comunidade local, merecerá o apoio generoso de muitos. D. Júlio conclui com palavras de esperança, pois os seminários têm estado cheios e são necessários padres novos para a recomposição da Diocese, acrescentando: «Vem aí o ano dois mil. Um novo século se inicia, de esperança, de amor e de Paz».
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