A XFM ESTÁ EM LUTA

FÓRUM DEDICADO À
SUSPENSÃO DAS EMISSÕES DA XFM



A XFM continua viva na Internet!
Mantenha-se atento nos próximos dias.


COMENTÁRIOS - 8 a 31 de Outubro 97



Por: Manuel Fernandes - nop39231@mail.telepac.pt
Fri Oct 31 15:40:11 1997

Ola pessoal. Long time no see...
Estou em terras de sua Majestade
ha um mes sem noticias vossas.
Hoje finalmente consegui aceder
a esta pagina atraves de um
cyber cafe.
Fico triste por nao ter estado nas
festas mas prometo estar ai a
tempo de ver os Tindersticks.
Em meados Novembro estarei de
volta...Espero que nessa altura as
noticias sejam melhores
Um abraco a todos...(Desculpem a falta
de acentos mas a culpa e do teclado)
Manuel Fernandes (Manny)


Por: Samuel Alemão - summer@mail.telepac.pt
Fri Oct 31 2:02:48 1997

Olá a todos! Sou mais um deserdado da X. Até parece mentira que já se acabou este sonho do éter, esta estrela cadente numa noite estrelada de Verão observada numa praia do Sul. Que falta fazem o Rui Neves, o Aníbal Cabrita,o Saló e o ,sempre surpreedente,José Carlos Tinouco. Eu, que ouvia a X mesmo quando ainda só estavam em emissões experimentais (Set-Out 93),não quero acreditar. Só dá vontade de partir para o espaço ao som dos Laika,verter uma lágrima com a Beth Gibbons(Portishead)num dia de Inverno, ouvir o Marvin Gaye numa noite de Verão no Mullens (Lagos) ou cantarolar qualquer melodia do Stuart Staples (Tindersticks, para os mais distraidos) depois de sair embriagado do Lisbona (Bairro). Mas deixemo-nos de pieguices e vamos à luta! Vamos combater a mediocridade deste país! Por exemplo, combater a estupidez das praxes. Sam , A.A.A. (Associação Anarco Académica) P.S.: Não se esqueçam do concerto dos Tindersticks! Estarei lá!


Por: Paulo fernando c ferreira - pcferreira@mail.telepac.pt
Wed Oct 29 13:34:55 1997

É ou não verdade que a XFM mesmo sem existir foi autorizada a passar a rádio temática para lisboa.
Esta informação esta presente em www.alsis.pt/telefonia o site da telefonia virtual. Podem confirmar s.f.f.
Abraços a todos os resistentes.


Por: Urbanature - urbanature@hotmail.com
Tue Oct 28 16:43:13 1997

Com redobrado ânimo, os Urbanature fazem questão
de apoiar com toda a força e voz a instituição XFM.
Sentimos imensa falta da vossa companhia à ida pa-
ra os ensaios...

A LUTA EM VEZ DO LUTO !!!

Um abraço, Urbanature


Por: X X X - Xfm@imensa.minoria.rad
Tue Oct 28 2:00:34 1997

Estive na festa no Porto!!!

Não sabem o q perderam!!! 8-)


Por: Telmo Azevedo Fernandes - aim@etc.pt
Mon Oct 27 15:13:31 1997

O balanço das FeXtas do Porto deste fim de semana:

Sexta-feira - Trintaeum:
Manobras musicais a cargo de Nuno Reis e Rui Portulez. Passaram pelo bar cerca de 600 pessoas e a festa durou até às 6h30 da manhã !!!

Sábado, Meia-Cave:
António Sérgio, Nuno Reis e Rui Portulez como Dj's. A festa terminou já com a luz do sol tendo passado pelo bar cerca de 800 pessoas !

A Imensa Minoria da Invicta está bem viva !!

Estejam atentos às novidades que anunciaremos neste forum !



Por: Pedro Boavida - mop29984@mail.telepac.pt
Mon Oct 27 3:00:52 1997

Gostava de sber quem anda a emitor em 91.6 FM em Lisboa e quem é a Rádio Paralelo em 105.8 FM no Porto


Por: António Rodrigues - edmota@esoterica.pt
Sun Oct 26 13:14:51 1997

Olá a todos.
A Vacuum Team realizou uma página de homenagem à XFM. Podem vê-la no nosso castelo, em www.cibercafe.pt/vacuum , secção picgallery, título «Bring Lucinda's Voice Back».
Um abraço e mantenham viva a X!


Por: joao calado - joaocalado@usa.net
Fri Oct 24 22:05:39 1997

Adorava voltar a ouvir-vos
a caminho da faculdade!
O rendimento seria muito
MAIOR!!!


Um abraço:
João Calado


Por: Rogério Paulo Rodrigues - mop22911@mail.telepac.pt
Thu Oct 23 10:31:14 1997

Sou de Guimarães. Durante cerca de mês e meio parti para férias. Depois regressei. Como em todos os regressos, é bom voltar a casa. Voltar a ver os nossos amigos, as caras conhecidas, o sabor do café do bar da esquina... É bom voltar à nossa vida normal, às nossas coisas, e saber que elas continuam lá. Mas, naquele dia em que que regressei , nem tudo estava como havia deixado. No meu rádio a música já não era a mesma. Tinha desaparecido. Dias depois lia numa revista que a minha rádio tinha acabado por não ser um projecto viabel.
Penso que dentro de cada um existe determinada sensiblidade, relativa a qualquer coisa. Eu encarava, e encaro, a música muito a sério. Sempre gostei muito de música. Um gosto que fui cultivando ao longo dos tempos. Um gosto que aos poucos se foi tornando diferente ao dos meus colegas. Fiquei só nos meus principios. Confuso por vezes, entre deixar-me levar pelas coisas que achava banais e "integrar-me", ou lutar sozinho por aquilo que gostava.
Com a X descobri que não estou só num mundo de consumismo imediato o mesmo que "vitimou" a minha rádio.
Gostaria imenso ter-te de volta.
Fecharam-me as portas para o meu mundo. Deixaram aberta uma lacuna por preencher no meu quotidiano. Não interessa se houve uma vitória da vulgaridade sobre o verdadeiro mérito. Foi só mais uma. Interessa que, de qualquer das formas, foi positivo. Foi bom pertencer a um circuito. Foi bom saber que não estava sozinho. Por isso, obrigado... Obrigado XFM.


Por: Paulo Sebastião - A lone
Tue Oct 21 22:05:53 1997

Se bem que já esteja presente o perigo de des-
menbramento da equipa original, o espírito da XFM,
deve continuar vivo. A possibilidade de voltar a
reunir aquela gente maravilhosa, de espírito não
conformista, tem a obrigação de permanecer viva
nos nossos corações. Assim,para alguns que
permanecem disponíveis para reintegrar um
projecto de caracter maioritáriamente independen-
te, aqui deixo alugumas difinições:

-Aníbal Cabrita, o deus ecléctico,

-Ricardo Saló, o discreto visionário,

-Sílvia Alves, a suavidade da alma curiosa,

-Rui Portulês, santo na XFM, deus na RUC.

Com um abraço de saudade,

Até sempre.



Por: Rui - rmsilva@mail.telepac.pt
Tue Oct 21 22:04:55 1997

Ainda bem que vão começar as festas no 31. Mas... o que aconteceu ao Labirintho...?
Entretanto, ainda estou em choque por ter ouvido o Nuno Reis (o mesmo que passava Smashing Pumpkins a toda a hora na X) a passar George Michael na Comercial. Isto admite-se?
Enfim... por que é que as coisas têm que ser assim?
Que saudades do Raio X.
Agora, acordar não é a mesma coisa.
Mas há-de voltar a ser. :-)

Um abraço a todos.


Por: Telmo Azevedo Fernandes - xfm@etc.pt
Mon Oct 20 23:53:17 1997


Lembro que continuamos a ceder espaço gratuito na Internet para alojar os trabalhos para a Web dos ouvintes da XFM.
Bastará consultar http://etc.pt/xfm/paginas.htm para saber todos os pormenores.



Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Mon Oct 20 22:19:19 1997

A ideia da realização de festas periódicas em bares de Lisboa e Porto parece estar a ganhar contornos. Ainda bem. A sugestão do Tiago Azevedo Fernandes era um sistema de entrada paga. Bem sei que aí no Porto estão mais habituados a sistemas desse género. Por cá, tenho as minhas dúvidas se se trataria do sistema mais eficaz. Os porteiros das discotecas e bares por cá (os locais mais alternativos, claro, não estou a falar em termos gerais) vão conhecendo as pessoas que os frequentam e que sabem que fazem despesa, etc. Pode é acontecer o porteiro não conhecer a pessoa e dar a desculpa que está cheio ou então fazê-la pagar um consumo mínimo (que acho que é o que tem acontecido ultimamente no Incógnito.) Mas essa história do consumo mínimo assume mesmo um papel de último recurso nos bares citados aqui em Lisboa e, conclusão, as pessoas não estão habituadas a pagar à entrada (o que acabam por gastar lá dentro!) Resumindo, tenho as minhas dúvidas.

Se, o exemplo do Ciclone, que eu referi no meu anterior mail, vingasse e eles se associassem ao esforço da AIM, seria ÓPTIMO!! Em princípio não resultariam daí proveitos financeiros para a AIM, como a sugestão do Tiago traria, mas a verdade é que é muito mais importante para a AIM ter imensa publicidade (e pensem na promoção que seria a realização semanal, ou quinzenal, por exemplo, de uma festa X naquele espaço.) Era essa promoção que permitiria trazer novos associados e dar a conhecer a todos os interessados as actividades da AIM. Saltar, de uma vez por todas, para fora da Internet. Imaginem o que seria, por exemplo:

- ter no local, flyers com os comentários colocados neste fórum na semana que antecedia a realização de cada festa!

- haverem formulários prontos a serem preenchidos e a possibilidade de os associados aí pagarem as suas quotas;


Em relação à questão do DJ, aí é que as coisas podem se tornar um pouco mais difíceis. A passagem de discos no Ciclone está encarregue ao colectivo da Cool Train Crew. Não sei com que olhos veriam eles a participação de um DJ "estranho". Mas esse problema colocar-se-ia em qualquer que fosse o bar, julgo. E não é por causa disso que devemos desistir da ideia.

A participação neste fórum tem diminuido imenso. Que é que se passa? Desistiram? Não baixem os braços agora. Ou estavam convencidos que seria fácil voltar a ter a xfm? Pensavam que seria uma questão de dias, semanas? Se calhar vai demorar bastante tempo! Mas será isso razão para desistir? Bem sei que não existe a necessidade de vir para aqui todos os dias com esta verborreia, mas onde estão as pessoas que anteriormente eram habitués deste fórum e que tão boas sugestões traziam? Então aqueles slogans? «Antes a luta que o luto»... eram apenas palavras? Como é que 700 pessoas afirmam estarem dispostas a pagarem as quotas da AIM e só cerca de 30 (eu vi as folhas com os nomes e fiquei estúpido!) é que efectivamente pagaram? A mim já me acusaram, por vir aqui defender a solicitação de apoios estatais, como UM dos caminhos para a reabilitação do projecto, ser «daqueles que ficam de braços cruzados à espera do apoio do Estado». O que eu vejo é que muitos dos que argumentavam desta maneira é que ficaram parados à espera de que os outros fizessem alguma coisa. Desculpem lá o desabafo.

Vitor Junqueira



Por: Telmo Azevedo Fernandes - aim@etc.pt
Mon Oct 20 19:28:38 1997



A AIM - Associação Imensa Minoria tem agora um endereço próprio na Internet:

http://imensa-minoria.pt





Por: Joana Leal - Email emprestado
Mon Oct 20 15:31:06 1997

Excelente ideia a das pequenas festas X em bares.
Tenho imensa pena de não poder ir ao Porto.
Fico a aguardar notícias de mais manobras X em Lisboa.
Já agora, aconselho a leitura das críticas de discos escritas pela Isilda Sanches e pelo Rui Portulez n'O Independente.



Por: Marco Correia - marcopcorreia@ip.pt
Mon Oct 20 8:12:55 1997

Ser democrata é abrir as portas do mundo a todas as culturas, todos os sons , todas as "ondas"
A XFM era democrata
Quem a deixou morrer intitulam-se Tecnocratas
Para mim são tecno - fachos
Get Lost!!!!!


Por: Nelson Fontan - nfontan@inix.pt
Fri Oct 17 19:06:24 1997


Olá a todos.

Acho que a ideia de realizar pequenas festas da X em bares
de Lisboa e do Porto é optima.
O unico bar em Lisboa que costumo frequentar e tem um ambiente X
é o Icógnito, se todas as semanas houvesse uma festa que recriasse
esse ambiente era excelente.
Falo por mim e mais uns 7 ou 8 amigos que não tem aceeso à Internet.

A luta continua...



Por: Telmo Azevedo Fernandes - aim@etc.pt
Fri Oct 17 14:47:41 1997

Foram horas de descanso para os ouvidos na festa da Imensa Minoria, sábado passado no Boqueirão do Duro, em Lisboa :-)

Mas a X não é só Lisboa...
Enquanto vamos preparando a festa no Coliseu do Porto, ainda com data a anunciar, aquecemos os motores em dois bares da Invicta!

Os DJ's da X em manobras no Porto!
O 105.8 nos bares da cidade.

*******************************************
TRINTAEUM, sexta-feira dia 24/10
MEIA-CAVE, sábado dia 25/10
*******************************************

Nuno Reis e Rui Portulez no Trintaeum, António Sérgio e Isilda Sanches no Meia-Cave!

O bar Trintaeum fica na Rua do Passeio Alegre, na Foz Velha.
O bar Meia-Cave situa-se em plena praça da Ribeira, junto ao famoso cubo.

Além dos DJ's da XFM actuará em cada noite uma banda da cidade a anunciar.
A partir das 23h a festa é NOSSA!

Passe palavra, "emaile" os seus amigos, mas sobretudo não falte nestas duas noites...


Por: Tiago Azevedo Fernandes - taf@etc.pt
Fri Oct 17 9:46:40 1997

Encontros X

Tinha isto preparado para mandar quando vi as mensagens anteriores :-)

Após estas festas X e toda esta movimentação por causa do fecho da XFM, a nossa preocupação agora é manter uma actividade regular que una os "Xizes" e que constitua uma fonte regular e segura de receitas para a AIM.

Assim, estavamos a pensar que seria interessante organizar "Encontros X" semanais em bares do Porto e de Lisboa, e com menos regularidade noutros lados.

Cada "Encontro X" seria num bar diferente, num esquema +/- rotativo qualquer, e contaria com a presença também alternada de um DJ da Equipa X.
Proporíamos um esquema de entrada a xxx$00 para a AIM e o resto para a casa. Com isso seriam pagas as despesas ao DJ, mais um cachet minimamente digno, e o que sobrasse seria para a AIM. Poderiam ser convidadas bandas para concertos "unplugged", mas sem cachet. Tudo com um espírito informal qb, como encontro de amigos com um projecto comum de conseguir uma nova X no ar.

O que nos dizem sobre isto ? Será boa ideia ?


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Thu Oct 16 22:20:42 1997

A ideia do João Penteado parece ser boa. Dar um cáracter de maior frequência à feXta. Só que penso que não se revelaria muito prático alugar aquele espaço enorme para uma festa semanal ou mensal mesmo. Não haveria público que o justificasse. O que seria talvez melhor era investigar junto dos bares a possibilidade de realização de festas deste tipo com um carácter semanal ou bisemanal ou mensal, sei lá. Vou falar só por Lx, pois é o que eu conheço melhor: poderia se pensar em quintas-feiras no CP.Kirk, no Frágil, no Incógnito, no Califórnia, ... Mas o melhor ainda seria no novo Cyclone. Para os que não conhecem, trata-se de um novo clube de drum'n'bass que abriu há algumas semanas nas instalações onde antes era o Johnny Guitar. Aquilo está sempre VAZIO!! Creio que seria mais fácil (e o Zé Pedro e o resto do pessoal sempre me pareceram pessoas bastante acessíveis) conseguir aí qualquer coisa. Inclusivé a uma Sexta-Feira ou um Sábado. Seria bom para eles, que daí obteriam alguma promoção adicional e conseguiriam deslocar muito daquele pessoal que anda pelo Bairro Alto, que vai ao Captain, e nem sabe que aquilo existe, e, claro, seria óptimo para nós, não?
Eu não me importo de ajudar, em nome da AIM, na organização destes eventos.
E no Porto também se pode fazer muita coisa neste género. Pensem nisso por aí.

Amanhã é dia de Walkabouts. Se houvesse Grande Delta estariam lá a Carla e o Chris à conversa, concerteza.


Por: Carlos Maurício - Carlos.Mauricio@iscte.pt
Thu Oct 16 16:47:41 1997

E AGORA X?
Parabéns aos organizadores pela Festa de dia 11. Talvez uma propaganda mais atempada e mais agressiva tivesse proporcionado um público mais vasto... Mas enfim...
Resultados visíveis da Festa: a discussão neste Forum reanimou-se claramente. É bom, mas não chega.
O que faz agora falta, parece-me, é avançar com a constituição da Associação Imensa Minoria. Esta pode ser um bom auxiliar, nas difíceis e longas batalhas que se avizinham, do núcleo que até agora tem metido ombros ao relançamento do Projecto X. Se nas próximas semanas nada for feito neste sentido, receio que a desmobilização regresse.
Falo, obviamente, da Minoria Activa dentro da Imensa Minoria: a que ajudou a divulgar a Festa, a que produz e debate ideias, a que tem iniciativa e disponibilidade para apoiar o Projecto X.
Pede-se, pois, aos promotores da Associação que nos informem, logo que possível, através deste Fórum, aceraca:
(1) Do estado da angariação de fundos para a A.I.M. (Não era esse um dos objectivos da Festa? Não seria bom os promotores contactarem por correio os 700-30 inscritos que ainda não pagaram cotas?)
(2) Dos contactos mantidos ou a haver com patrocinadores.
(3) Do processo de LEGALIZAÇÃO da Associação.
Saudações cordiaiX!


Por: Dionisio Pires - dionisio@technologist.com
Thu Oct 16 14:45:55 1997

O que eu penso e' que o projecto X tem tudo para
ter sucesso! Falta e' investimento!

Moro em Ermesinde a poucos kms do Porto e quase
nao consigo ouvir a X.

Nao sei que tem o $$$$, mas ja ouvi falar em TSF.
Que eu saiba a TSF esta de boa saude.
Porque?? Sera pela potencia dos seus Emissores?
Pela inovaçao nao e' de certeza.

O' senhor do $$$$, ja nao digo uma emissao nacional,
mas pelo menos uma boa covertura na zona do Porto
e Lisboa.

Eu e o resto da minoria estamos fartos das Radios
existentes (se e' que se podem chamar assim - eu chamava-lhes
antes Poluidoras Hertezianas).

VIVA A XFM, mas viva MESMO.

www.terravista.pt/ancora/1351/


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Wed Oct 15 21:54:18 1997

Ontem precipitei-me e cometi um grave erro. Inclui, no meu comentário, um excerto de uma discussão, a qual achei de interesse para o fórum, que tenho mantido com a M. Pires da Fonseca, sem ter obtido primeiro o consentimento dela. Por isso aqui fica o meu pedido de desculpa.

O que se passa com o fórum? Morreu?


Por: Matiota - matiota@esoterica.pt
Wed Oct 15 19:40:51 1997

Sofia Morais

Tenho muitas saudades tuas.
A tua voz suave
o teu bom gosto
a tua sensibilidade
e tantas outras coisas boas.
Um abraço.

P.S.- Estou ansioso pelo vosso regresso.


Por: Manuel Gonçalves Afonso - afonso9@hotmail.com
Wed Oct 15 19:37:41 1997

Em primeiro lugar, a todos as minhas saudações, e o meu louvor à ETC pelo trabalho desenvolvido.

É uma pena que a festa do Porto não se possa realizar para já. No entanto esperamos ter a vantagem de, com a experiencia adquirida em Lisboa, poder melhorar, sobretudo em termos de divulgação e numero de participantes.

Gostaria de expressar a minha opinião sobre as possibilidades de voltar a pôr a X no ar, mas sinto-me limitado... Assim, ponho as seguintes questões:

- Quanto custa arrancar com a X?
- Quanto custa manter a X por mês?
- Qual o prejuízo da X enquanto esteve no ar?
- Quais as causas? Má gestão? Receitas muito baixas?

Não sei se é possível obter as respostas, mas parece-me mais fácil poder pensar com base em dados mais concretos.

A todos, um grande abraXo.


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Tue Oct 14 22:25:37 1997

Sem querer desvirtuar os propósitos deste fórum, julgo surgirem aqui e ali alguns temas, não directamente relacionados com a questão da X, mas cuja discussão assume algum interesse, a meu ver. É nesse propósito que vou responder, mais uma vez, e peço que me perdoem aqueles que vem a este fórum unicamente para saberem de noticias da X, à MPFonseca. Acho que ela não concorda, e pelos vistos não foi a única, com o que eu disse do CCB. Tive oportunidade de lhe responder pessoalmente, mas como achei que haveria algum interesse em trazer esta discussão ao seio do fórum, aqui vai:

>Querido Vitor, ao minhoto tanto se lhe da' como se lhe deu que exista um CCB
>em Lx. De que lhe servem as alternativas em Lx, se e' no Minho que ele
>esta'?! Os que tem dinheiro, vao ao Porto, os que nao tem, ficam em casa.

Não percebeste bem o que eu quis dizer. O que eu quis dizer é que, apesar de tudo, acho que e' preferivel para o minhoto ter as alternativas em Lisboa do que as ter em Barcelona, por exemplo. Sao os custos das distancias que diminuem. Uma das cadeiras que eu gostei mais no meu curso (Economia) foi a Economia Regional e Urbana, em que se falava das decisoes dos agentes economicos tendo em conta o espaco onde estes se inserem. Teoricamente o minhoto tem as mesmas oportunidades que eu de assistir a um espectaculo. A diferenca esta no preco que ambos pagamos. Enquanto eu pego no carrinho e faco 4 ou 5 km para chegar ao CCB e depois pago o preco do bilhete, para o minhoto e' diferente. Ele paga, vamos supor, o bilhete do comboio, o bilhete do espectaculo e outra coisa que convem levar sempre em linha de conta, o tempo que ele gasta e o incomodo da deslocacao (que sao igualmente precos, nao monetarios, no caso.) So' que o preco a pagar por ele seria muito maior se a unica alternativa que tivesse fosse ir a Barcelona. O raciocinio nao esta longe da realidade, pois nao? Imagina um melomano A (bastante rico e com disponibilidade de tempo) la' no Minho e um melomano B (igualmente rico, mas menos, e tb com menor disposiçao de tempo.) Ambos gostam de Stockhausen que, por acaso, vai estar em Barcelona e nao em Portugal. O A vai, o B nao. Imagina agora que existem condicoes para que o Stockhausen ca venha (ao CCB, por exemplo.) O B ja' vem a Lisboa. Resumindo, foi ou nao foi boa a implantacao do CCB? Podes argumentar de que os mais pobres que B não poderão vir a Lisboa. Sim, mas haverá sempre um 'mas'. E para se começar tem que ser por algum lado. Eu, por exemplo, nao me importo nada que o Fantasporto se realize sempre no Porto. Fui la' no ano passado e quero ver se la' vou todos os anos. Prefiro que haja um festival com as caracteristicas do Fantasporto na bela cidade invicta ou em Caminha ou em Vila Real de Santo Antonio do que nao haja!

Got it?

Desculpem lá mais esta seca.


Por: Zé Mota - isis@mail.telenet.pt
Tue Oct 14 19:23:25 1997

Algumas linhas acerca da festa X. Devo dizer que fiquei admirado com os spots na RTP2 e depois com os patrocinadores. Parece que estão a começar a ter alguma visibilidade.

Quanto à festa em si, passei por lá pelas 10 da noite, mas nada se passava. O espaço pareceu-me pequeno para o que se pretendia. Mas afinal até foi o adequado... O equipamento e instalações eram perfeitamente minimalistas, mas também está bem.

Voltei mais tarde pelas 2 da manhã e a coisa estava mais bem composta. A música estava boa e era a que era de esperar da X. Gostei de ver os Cool Hipnoise ao vivo, gostei da actuação. Gosto bastante do último trabalho deles e ainda não os tinha visto ao vivo.

Estava com algum receio que aquilo transformasse numa coisa mais apologética ou
assim, mas não. Ainda bem. Para mim foi uma espécie de festa entre um grupo grande de amigos com um interesse comum mas em que quase ninguém se conhecia entre si. Daí talvez um certo ambiente desinteressante. Não foi propriamente uma coisa retumbante e espectacular, mas também não foi nenhum fiasco.

Parece-me que esta festa marcou o fim de alguma euforia de «pôr a X no ar, custe o que custar» e foi antes uma aterragem no «mundo real». Ainda bem, se isso corresponder a coisas mais concretas e menos idealistas.

Acerca do post de Armando Brito de Sá, para além das 2 hipóteses que indicou

#1 - Uma rádio para uma minoria com características específicas
#2 - Uma rádio com o sentido comercial do lucro

indicaria uma terceira - as 2 anteriores em conjunto.

Continuo convencido que há mercado para uma X, principalmente porque há por aí bastantes rádios de pequena dimensão e que sobrevivem.

E o grupo "universitários/ex-universitários" tem potencialidades para vários tipos de anunciantes, como por exemplo:

- Editores musicais
- Livros técnicos
- Computadores, internet
- Telcos (Telecom, Telecel, Telepac, TMN, ...)
- Cinema, teatro, espectáculos musicais, exposições, ...
- Equipamento desportivo
- Automóveis, jipes, btt
- Alta fidelidade
- Hobbies vários

e de certeza muitas outras coisas. Façam um brainstorm com as agências publicitárias que ideias não hão-de faltar!

Mas se esperam apoios do estado, então está bem. Lá para o ano 3000 temos X.

Já agora - alguém sabe quem é que emite (zona Lx) em 106.2? Começo a desconfiar que é alguém ex-X sem dizer nada a ninguém porque no sábado não havia nada e depois voltou a música X-style!


Por: Xana - ------
Tue Oct 14 16:33:23 1997

PARABÉNS à equipa que organizou a festaX !

Como já alguém disse fomos poucos ... talvez todos um bocado tristes por não sermos mais (daí a falta de vitalidade ) mas tenho a certeza que quem por lá passou lavou a alma com um banho de Música .




Por: Telmo Azevedo Fernandes - aim@etc.pt
Tue Oct 14 14:53:02 1997


Balanço Preliminar da Festa de Lisboa

Em termos gerais foi um balanço bastante positivo.

O line-up das bandas que actuaram no Boqueirão do Duro foi o seguinte:

Mind Da Gap
Tina & The Top Ten
Cool Hipnoise
Alex FX

Pelo meio houve performances de DJ's da XFM, nomeadamente António Sérgio, Isilda Sanches, Nuno Reis e Rui Portulez.

Estiveram na sala cerca de 700 pessoas, entre convidados e público em geral.
Em termos de receitas/custos a festa pagou-se a si própria. Além das receitas da bilheteira tivemos o patrocínio da EXPO 98, Polygram e Sagres.
A festa esteve bastante animada, serviu para contactar directamente muitos participantes neste forum, mas sobretudo foram horas de descanso par os nosso ouvidos.
Quanto a inscrições de sócios da AIM, cerca de 30 pessoas pagaram as suas 5 mensalidades iniciais, embora 700 pessoas tenham respondido afirmativamente ao inquérito que lançamos on-lin, embora não tenham chegado a efectuar o respectivo pagamento das quotas.
Relativamente à projecção pública das nossas manobras, ela foi a possível. Estavam muitas pessoas dos media na festa, embora essa presença não se tenha traduzido necessariamente em notícias de imprensa.

Quanto às falhas houve-as bastantes e tal não poderá acontecer de novo noutros eventos promovidos pela AIM.
A festa tinha hora de inicio prevista para as 17 h e só começou às 22h00 por deficiente organização e atrasos na logística do espectaculo. As bandas só puderam começar a realizar o sound-check muito tarde e por esse facto apresentamos as nossas desculpas aos músicos e ao público que esperou pacientemente à porta.
A presença de DJ's estrangeiros não se confirmou, apesar dos nossos esforços de última hora depois da impossibilidade física de trazer os Kruder & Dorfmeister a Lisboa por inexistência de voos adequados.
Os Da Weasel não actuaram devido a motivos muito pessoais que abalaram toda a banda e principalmente um dos seus elementos.
Por parte da AIM o nosso agradecimento e um cumprimento especial aos Da Weasel.
Os Tim Tim por Tum Tum não puderam actuar pois tiveram um espectáculo no CCB.

A maior falha foi talvez os atrasos na divulgação do evento. Os cartazes e flyers só começaram a ser colados e distribuidos na noite de Terça para Quarta-feira...
Os spots na RTP 1 e RTP 2 só os conseguimos colocar no ar na sexta-feira e no próprio Sábado.

Este é um primeiro balanço resumido da festa de Sábado passado em Lisboa. Dentro de muito breve tempo colocaremos uma versão mais oficial e detalhada desta "manobra AIM", bem como se dará notícia de actividades futuras da associação.



Por: Paulo Feliciano - freegum@rocketmail.com
Tue Oct 14 12:37:34 1997

Enquanto agurdamos um balanço "oficial" aqui fica uma opinião pessoal.

A festa não teve impacto nenhum! Os que lá estiveram não se chatearam. Isso estaria bem se aquela fosse uma simples festa. Mas não era. Era suposto ser uma manifestção de vitalidade por parte de "uma imensa minoria". Não só a minoria não foi imensa como vitalidade foi coisa que se sentiu muito pouco. Que estranha forma as pessoas hoje têm de se divertirem: estarem ali umas com as outras a beber um copo...
Claro que gostei de tocar mas isso gosto sempre(obrigado, em nome dos Tina & the Top Ten, a todos os que lá estiveram).
Que resultados palpáveis saíram desta iniciativa senão a conclusão de que todos se queixam mas poucos actuam?
Aquilo que poderia ter sido uma festa fantástica foi simplesmente uma festa normal, simpática mas indiferente. Nada do que seria suposto.
Será que no Porto pode ser diferente? Talvez, não sei...reconheço que as pessoas do Norte normalmente demonstram mais genica. Mas será suficiente para inverter a tendência?...

Gostava de saber quantas pessoas estiveram na festa? Quantas pessoas se inscreveram na AIM? quantos sócios da AIM lá estiveram? E ainda se económicamente valeu a pena...

I won't give up, 'coz' it's my life...
um abraço a todos (um especial ao VJunqueira)
JPF









Por: Armando Brito de Sá - abritosa@ip.pt
Tue Oct 14 8:46:00 1997

O diálogo entre a Manuela e o Ví©tor ;-) dá para reflectir em alguns aspectos, nomeadamente quando a Manuela fala em "alhos" e o Vítor responde "bugalhos". Exemplo? A Manuela tb disse que o CCB não vai alterar o nível cultural do país. Nem fiquei com a impressão de que fosse uma apreciadora de hamburgers. Mas adiante.

Não tenhamos muitas ilusões. Há dois tipos de rádio possível:

1. Uma rádio para uma minoria com características específicas (neste caso, música alternativa). Esta rádio, por definição, não dá lucro, sobretudo num país pequeno como o nosso - suspeito que mesmo com o alargamento à escala nacional os custos ultrapassariam os lucros. Modo de sobrevivência? O mecenato. Aqui vale tudo, inclusivamente a ideia das câmaras municipais de que falou a Manuela. Os pelouros da cultura. A Gulbenkian. O Belmiro de Azevedo. Os laboratórios da indústria farmacêutica. A Expo. A pós-Expo. Qualquer organização que entenda que, ao financiar uma rádio destas, está a prestigiar-se, não só perante o reduzido número de ouvintes como perante o resto da sociedade em geral.

2. Uma rádio com o sentido comercial do lucro. Neste caso não podemos esquecer que o objectivo primordial não é vender música e outro merchandising aos ouvintes - é vender ouvintes aos anunciantes!!! … e, de preferência, ouvintes com poder de compra. Eu estive na festa de Sábado. Foi bom recarregar baterias com aquele som. Éramos umas centenas de gatos pingados e eu sentia-me o papá daquela malta toda - à parte eu e meia dúzia, já com ar de burgueses instalados na vida, os restantes eram, naturalmente, o pessoal universitário e afim que está na fase em que mal tem dinheiro para mandar cantar um cego. Comercialmente ninguém lhes pega, a não ser algumas seguradoras que querem fidelizar a malta nova. Não há hipótese de uma rádio destas vender, pelo menos de vender muito. A primeira hipótese será talvez a mais realista para ser explorada *hoje*.

Hum… esta das seguradoras só agora me lembrou. Pessoal da ETC, já se lembraram deles? :-))

Um abraço a todos.

Armando


Por: JOÃO PAULO aNTUNES -
Tue Oct 14 1:12:57 1997

A PRIMEIRA FESTA CHEGOU AO FIM A SEGUNDA ESTÁ PARA VIR...
E DEPOIS??

P.S. QUANDOE QUE SE PODE SABER ALGUMA COISA SOBRE O RESULTADO DA FESTA EM LISBOA?


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Mon Oct 13 23:07:38 1997

Alguns comentáriozinhos ao post da MFonseca:

MPF: Mas dizer que o nivel cultural em Pt subiu porque agora existe o CCB e' uma barbaridade!* So' uma infinitesima percentagem de portugueses usufrui do CCB, e desses uma grande parte vai atras do tal "prestigio".
VJ: Exageras. O CCB não vai fazer alterar o nível intelectual do país de um dia para o outro. E muito menos numa sociedade clerical e ainda tão presa a fantasmas do passado como é a nossa. É verdade que a Fundação Calouste Gulbenkian já deu muito ao País. É também verdade que o Gulbenkian deixou uma obra daquelas que merecem uma estátua no mínimo igual à do Marquês de Pombal. Mas não podemos exigir isso da esfera privada da economia. Continuo a achar que temos todo o direito de o exigir ao Estado, que não é nada mais que uma pessoa composta por todos nós. E dizer que o CCB é apenas útil para Lisboa parece-me precipitado. Acho que é preferível para um cidadão do Minho ter algo como o CCB em Lisboa que, em conjunto com a Gulbenkian, lhe oferece um maior número de alternativas, do que não o ter. E depois não vejas unicamente o lado da procura. Pensa nos artistas portugueses que vêm aqui criada uma oportunidade para exporem os seus trabalhos. Isto tudo não impede que eu possa ter uma outra opinião em relação àquilo que o Porto merece em termos de prioridades da política cultural seguida no Palácio da Ajuda, mas isso é outra história.

MPF: Por essa ordem de ideias, tambem o Estado deveria fazer face 'a invasao McDonalds financiando restaurantes para que oferecam menus diversificados de qualidade!
VJ: Felizmente as pessoas a esse nível conseguem perceber as diferenças entre o lixo e a qualidade. Não faltam restaurantes de qualidade, felizmente. Tu é que já deves estar tão habituada a Londres e à comida de porcaria que os ingleses comem que... ;-)

MPF: Ja' o financiamento por uma camara tem uma funcao e justificativos completamente diferentes. Aqui ja' podes usar mil e um argumentos, inclusive o entertenimento dos respectivos municipes. As camaras existem para providenciar necessidades locais.
VJ: Sim, e o Estado para providenciar as necessidades nacionais. Não compreendo como achas que o Estado não deve apoiar uma rádio como a X por uma questão de justiça para com todas as outras e o mesmo deixa de acontecer a nível autárquico. Segundo esse 'vosso' argumento uma camâra deveria então apoiar todas as outras rádios locais, não?

MPF: O PFeliciano disse aqui uma vez que o Estado deveria investir na X porque e' funcao do Estado investir no futuro. Meu caro Paulo, nao e' investindo no gosto X ou A que o Estado investe no futuro. E' investindo na educacao. Ensinando musica alternativa nos liceus, por exemplo.
VJ: E as estruturas? Então faz sentido ensinar música alternativa nos liceus e já não faz sentido criar as condições para que as pessoas se exprimam livremente? O papel do Estado não é dizer às pessoas o que devem fazer, o que devem ouvir, o que devem ver, bolas! É antes criar as condições para que as pessoas possam criar livremente, ouvir o que quiserem, verem o que quiserem! Esta posição é bastante diferente daquela em que muitos de vocês querem colocar os que aqui normalmente defendem os apoios do Estado: não pretendo ser melhor que os outros! Quero é ouvir o que quero e o que acho que tem qualidade e não o que os outros me querem impingir!!

MPF: Ou esta' tudo confiante, como o Victor, na demagogia dos programas eleitorais? E' melhor esperarem sentados.
VJ: Eu apenas acho que um programa eleitoral é melhor que nada, pelo menos era uma forma de tornarmos mais legítimas as nossas pressões junto dos poderes camarários. E o meu nome é Vitor e não Victor. :-)

VJunqueira


Por: infernO - JoaoPenteado
Mon Oct 13 16:41:18 1997

Festa 4 aniv. XFM
Impressões digitais

Usando uma escala de 0 a 10 aqui fica as minhas impressões
Sobre a festa:

Espaço: 7
Público: 11- Pouco mas muito bom. Todo o mundo
a 200
Ambiente: 8
Musica: 9 - Nem dava para acreditar. Ouviu-se um som 100% XFM.
Pobres os que não foram à festa.

Bandas: 6 - Mind Da Gap

9 - Tina & The Top Ten. O poder das guitarras,
a voz sensual e doce "The Tina".

8 - Cool Hipnoise. O ritmo, a alegria, a boa
disposição, o sonho, a utopia, o HOMEM..

- Da Weasel. Falou-se que morreu a mãe do
vocalista. Confirma-se?

- Tim Tim por Tum Tum. Falou-se que foram
tocar para o CCB. Confirma-se? Se sim,
digo desde já que fizeram muito bem.
Gente que põe os $$$$$ em primeiro lugar
não merecia estar em tal festa.

- Alex Fx - Não se falou nada.

Sugestão:
Alugar aquele espaço todas as noites de sábado e fazer
uma "House XFM".
Convidar os colaboradores da XFM para fazerem emissões de
rádio ao vivo.
Convidar bandas para tocar na "House XFM".
Edição de actuações e ou emissões ao vivo, em CD e ou video.

O espirito X

JoaoPenteado



Por: POrces - jbarreto@mail.telepac.pt
Mon Oct 13 14:03:42 1997

Aos "Irmãos ETC":

Acredito que tenham tido muito trabalho nestas últimas semanas,
e que tb terão nas próximas, mas agradecia que a página dos resultados
fosse actualizada com, pelo menos os resultados relevantes da festa de LX,
e da festa do Porto, e outros assuntos de interesse para nós, ouvintes.

Aos restantes:

A festa em LX foi bastante engraçada, gostei do ambiente um tanto familiar
que (principalmente) os Cool Hipnoise, tentaram criar, ao desformalizar o
concerto ao chamar a palco vários elementos, numa interessante improvização.

Boa C.H.

A música que passou o resto da noite, deu para alimentar o vicio que ganhei
há quase quatro anos.

Boa X

Obridado a todos!!!!

"QUE O ESTEJA CONVOSCO"


Por: manuela pires da fonseca - m.fonseca@ucl.ac.uk
Mon Oct 13 13:49:29 1997

Caro Victor Junqueira, a minha posicao foi e continua a ser clara: segundo os meus criterios, o argumento X nao e' de teor cultural. E considero haver diferencas fundamentais entre um financiamento estatal e um financiamento camarario. Ao contrario do Ze' Mota, acho muito bem que os impostos sejam utilizados para financiar uma tv2 ou antena2, por exemplo. Que estes dois meios nao funcionem como deviam e' uma outra questao que nao deveria invalidar a sua razao de ser. Porque velar pela educacao dos cidadaos e' uma funcao inquestionavel do Estado. So' uma outra funcao se lhe sobrepoe: velar pela igualdade de oportunidades entre todos os cidadaos.

E esta e' uma questao que me parece pertinente. Dou-te um exemplo: o CCB. Acho muito bem que exista. No minimo para colocar Lisboa nos circuitos de alguns nomes grandes. Mas dizer que o nivel cultural em Pt subiu porque agora existe o CCB e' uma barbaridade!* So' uma infinitesima percentagem de portugueses usufrui do CCB, e desses uma grande parte vai atras do tal "prestigio". Imagina agora o custo "por unidade de cultura" no CCB comparado com o custo "por unidade de cultura" gasto no resto do territorio... Tens que ter em conta que a fatia estatal deveria ser distribuida por todos. E nao te esquecas que a camara de Lx ja' recebe mais dinheiro (dos impostos de todos) 'a conta de ser capital.

E depois insisto em que nao me agrada a deturpacao do conceito "cultura" para justificar o financiamento de uma radio. Em boa verdade, "tudo" pode ser cultura. Ate' a culinaria. E entao? Por essa ordem de ideias, tambem o Estado deveria fazer face 'a invasao McDonalds financiando restaurantes para que oferecam menus diversificados de qualidade! Claro, so' em Lx e Porto, cujos habitantes sao os unicos aptos a distinguir um hamburger duma posta mirandesa... Porque essa e' a questao: a X e' uma radio local. Pior: nao vi interesse algum (mais pelo contrario) em tentar estende-la ao resto do pais... Nao sei se tens consciencia do precedente: se o Estado financia uma radio local, porque nao financiar as outras todas? Ou voces acreditam mesmo que sao mais especiais que os outros? Ja' o financiamento por uma camara tem uma funcao e justificativos completamente diferentes. Aqui ja' podes usar mil e um argumentos, inclusive o entertenimento dos respectivos municipes. As camaras existem para providenciar necessidades locais.

O PFeliciano disse aqui uma vez que o Estado deveria investir na X porque e' funcao do Estado investir no futuro. Meu caro Paulo, nao e' investindo no gosto X ou A que o Estado investe no futuro. E' investindo na educacao. Ensinando musica alternativa nos liceus, por exemplo. E' para ai' que os impostos devem ser canalizados. Para educar os futuros ouvintes, musicos e radialistas de musica alternativa. De todas as musicas. So' assim garantes o futuro da X. O que os ouvintes actuais da X tem que fazer, e' precaver o "presente" da X, isto e', a oportunidade de a ouvir hoje e amanha. Sem filosofias, mas porque sim. Porque e' a musica que nos apetece ouvir no carro a caminho do emprego. E' por isso que acho que e' preciso actuar AGORA. Para ter a X HOJE. Ja' escreveram 'as camaras? Ou esta' tudo confiante, como o Victor, na demagogia dos programas eleitorais? E' melhor esperarem sentados. Num silencio expressivo. Provavelmente o que vos falta e' nao terem sido educados de pequeninos num espirito X...

manuela.


* Mais triste e' constatar que afinal o CCB nao faz mais que uma milionesima parte do que a Gulbenkian vem fazendo ha' muitos anos. O grande clamor em volta do CCB relega para o esquecimento uma instituicao que tanto fez e faz pela cultura/educacao dos portugueses, e que durante tanto tempo segurou as pontas sozinha... Provavelmente porque nos custa admitir que a iniciativa privada possa envergonhar a estatal. Ou sera' chauvinismo porque quem se atreveu a provar tal premissa em Pt foi um estrangeiro?


Por: Nuno Alexandre - NunoAlexande@Hotmail.com
Mon Oct 13 0:27:08 1997






Isilda onde estás?....


Quero-te...


Faz-me um ZOOM.



NunoAlexande@Hotmail.com






Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Sun Oct 12 22:41:08 1997

Entretanto li o comentário da Manuela Fonseca, ...

Eu já havia falado, neste fórum, dessa hipótese de apoio por parte das câmaras. Referi inclusivé que pelo facto de estarmos em campanha para eleições autárquicas, que poderia ser mais fácil obter, pelo menos, uma promessa, que poderia até fazer parte dos programas eleitorais das diversas candidaturas.

Só que a maior parte das pessoas que participam neste fórum, de tão "politicamente correctas" que pretendem demonstrar ser (e eu lembro-me que tu igualmente estiveste nesse lado), não aceitam essa ideia de que a viabilização do projecto passe também pela ajuda por parte poderes públicos, e se calhar iríamos regressar à discussão que serviu para animar, de certa forma este fórum.

Um abraXo!


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Sun Oct 12 22:27:40 1997

FOI MUITO BOM (apesar de algumas falhas de organização)!

Ao início (que acabou por ser já depois do jantar e não às 1700h como estava previsto) a coisa tinha um aspecto um pouco desolador. Mas a partir das 1100h começou a chegar imenso pessoal e o espaço compôs-se.

A animação pelos DJs foi excelente (a propósito, alguém que tenha estado presente sabe onde se possa encontrar aquela remistura de Nicolette que o Portulez passou?) As bandas também procuraram dar o seu máximo (foi pena que, por motivos perfeitamente compreensíveis, os Da Weasel não tenham podido ir.)

Se vier a haver no Porto, espero poder ir lá!

Vitor Junqueira

PS: António Sérgio e Ana Cristina, um dia estamos bem, no outro estamos mal. «Antes a luta que o luto»: ninguém sabe isto melhor do que vocês os dois!


Por: manuela pires da fonseca - m.fonseca@ucl.ac.uk
Sun Oct 12 20:55:08 1997

Visto que a X e' uma radio (ou duas) local, parecer-me-ia razoavel que fosse tentado um apoio camarario. Ha' (ou houve) algum plano nesse sentido? Considerando a capacidade financeira das camaras de Lisboa e Porto, e o interesse que terao em afirmar-se pro-cultura (e, enclusive, de usarem estas mesmas radios para divulgar "outra" cultura patrocinada pelas camaras), estranho que nunca aqui tenham sido chamadas 'a discussao... [Se calhar voces sabem alguma coisa que eu nao sei... ;-) ]
Por outro lado, se estas duas camaras se negassem, poder-se-ia talvez bater 'a porta de camaras rivais (Amadora e Gaia, por exemplo). A Camara da Amadora costumava ter uma grande inclinacao para estas coisas ditas culturais...

manuela.

P.S. No auge do muro de lamentacoes, houve muito quem se propusesse atascar o correio da Lusomundo com protestos. Eu ca' acho que estas coisas funcionam mais pela positiva. Serao os autarcas imunes a uma enchente de cartas de municipes (tambem chamados eleitores) sobre o interesse e prestigio (palavra vossa) de financiamento da X?


Por: Luis Bessa - lmsb@mail.telepac.pt
Sat Oct 11 21:18:51 1997

Só ontem li o endereço mágico (desculpem a m/ ignorância)!
A "X" e(ra) a companheira de viagem p/ e do trabalho!
Tanto o D. Quixote como o D. Sebastião já morreram à muitos anos.
As festas e os lanches só às vezes dão
dinheiro!
O maerketing do "prestígio" de ser ouvinte "X" deveria ser cultivado p/ que quando fosse possível rearrancar c/ as emissões não fosse mais possível deixa-las cair.
A ideia da televisão p/ cabo (pagamento de uma quota mensal) funciona. Já que tanta gente lamenta a perda porque não uma tomada de força.
Não é só a Lisboa que a "X" faz falta.
No Porto também já vamos tentando ouvir qualquer coisinha (mesmo que já não sejamos tão fisicamente tão jovens quanto a maioria).
Desculpem o desabafo!
É que estou farto do que meia dúzia de "maiorias" me querem impingir pelo rádio ou pela televisão.
Que o bom senso esteja do v/ lado!
A RÁDIO "XEMPRE"!


Por: paulo ferreira - pcferreira@mail.telepac.pt
Sat Oct 11 19:30:59 1997

São 19 horas e 44 minutos de dia 11 de Outubro de 1997. Parabens X onde quer que estejas.


Por: António Bob M. Santos - bobiscte@hotmail.com
Sat Oct 11 2:25:20 1997

Vamos todos dar à festa da X e mostrar a nossa força! A luta continua!


Por: Paulo Morgado - pmorgado@ip.pt
Fri Oct 10 18:30:22 1997

Excelente pergunta que é feito do contrato da EXPO'98?

Será que não é possivel uma extensão para uma nova X?


Por: Filipe Santos - Filipe.Santos@mail.telepac.pt
Fri Oct 10 18:00:19 1997

Como ouvinte assíduo e participativo desde o primeiro dia de abertura das vossas emissões, só tenho a lamentar que o conselho de administração do grupo de comunicação social em que a XFM estava inserida tenha tomado esta decisão de encerramento.
Este encerramento implica necessariamente a dispersão de um conjunto de profissionais dedicados que doravante (mas que remédio ...) se dedicam a projectos claramente comerciais e rotineiros que não acrescentam valor algum ao panorama da rádio em Portugal.
Uma última pergunta: que é feito do cumprimento do contrato com a Parque Expo para a promoção da EXPO'98. Faço esta pergunta porque o director de programação afiançou aquando do anterior encerramento da estação que tal contrato viabilizaria de vez a estação, ou pelo menos até 1998 ...

Cordiais saudações a todos aqueles que se empenharam no projecto XFM, com votos de que a XFM ou outra estação que lhe suceda com a mesma filosofia, venham a encontrar a melhor forma de conciliar o espírito de uma certa 'Imensa Minoria' com um equilíbrio financeiro e de gestão dos recursos que lhe venham a ser atribuidos.

Filipe Santos

P.S:
Como não tenho acesso permanente a e-mail, na eventualidade de qualquer contacto, o meu endereço postal é o seguinte:
R. dos Arneiros, nº. 30 - 1º Dtº.
1500 Lisboa


Por: JOÃO AMARAL - l35795@alfa.ist.utl.pt
Fri Oct 10 16:33:46 1997

Precisamos da X depressa no ar, a presença na festa de Lisboa 11-10
é a forma dos amigos do éter se reencontrarem novamente.

BE THERE!


Por: Rui - rmsilva@mail.telepac.pt
Thu Oct 9 20:57:12 1997

Pois, lamento muito que a FeXta no Porto tenha sido adiada... paciência. Mas dia 18 devia-se fazer qualquer coisa de sonante no Porto. Por que não uma Xuper Festa no 31 ou no Labirintho? Ah? O que me dizem?

Entretanto, vou lamentando não poder ir a Lisboa. A organização bem que se podia vingar e trazer alguém tipo Morphine ou Beck ao Porto. "Porquoi pas"? Era uma forma de angariar mais fundos, não?

Um abraço e até breve!
Rui

P.S.: Por que não fazem do sketch do J.P. Feliciano (sim, o do rádio) uma T-shirt?


Por: Zé M. - isis@mail.telenet.pt
Wed Oct 8 20:34:34 1997

Querem descarregar as vossas pequenas e médias raivas pela falta da X, vão dar chapadas nas Spice Girls em
http://www.urban75.com/Punch/spicebelt.html
Alívio garantido.
E vejam o resto do site que vale a pena.


Por: Tiago Azevedo Fernandes - taf@etc.pt
Wed Oct 8 17:35:27 1997

DESCONTOS PARA SÓCIOS DA AIM

Os sócios da Associação têm direito a 50% de redução no preço das festas de Lisboa.
Como a informação da inscrição pode já não ser possível entregar a tempo nas bilheteiras, os novos sócios "desconhecidos" deverão pagar o valor completo do bilhete e mais tarde será devolvido o dinheiro contra a entrega desse bilhete.
Julgo que será a única maneira viável de ter algum controlo sobre as entradas. Mas a inscrição deverá ser feita antes da festa, por correio, por exemplo.

Vamos à festa!


Por: Armindo, Carlos e Rute - Não temos
Wed Oct 8 17:19:52 1997

'Bora Aí, Pessoal!
Façam como nós. Já colocámos cartazes feitos por nós na nossa faculdade - o ISCTE - e já distribuímos mais de 100 Inscrições (fotocopiadas da Internet) por amigos e desconhecidos. Temos tido uma optima recepção. Mas verificamos que muita gente ainda não está informada.
Há que redobrar o trabalho de divulgação. Já não temos muito tempo!!!!
Até dia 11. Que o Xpírito esteja convosco.


Por: Laura Neto Portugal - lnp@students.si.fct.unl.pt
Wed Oct 8 15:02:09 1997

Pois é... também eu fiquei muito triste por a "dupla maravilha" já não vir à festa da X!!!
Mas não é por isso que a festa vai deixar de ser de arromba!!!
Divulguem a festa por esse Portugal fora, temos que mostrar que existimos e que somos IMENSOS !
Até Sábado!


Por: AFonseca - amrf@mail.fct.unl.pt
Wed Oct 8 12:07:03 1997

Faltam apenas 3 dias para a FeXta de aniversário
da X em Lisboa. Gostava de saber o que a EquipaX ou
a "produtora executiva" estão a fazer em termos de
promoção. A divulgação amadora feita individualmente
nas universidades ou noutros locais beneficiaria de
informação mais actualizada: p.ex. já ficámos a saber
que K&D não vêm mas então quem são os DJ's internacionais?
O L.Vibert está incluido? Imprevistos acontecem mas
mantenham-nos informados.
SaudaçõeX