A XFM ESTÁ EM LUTA

FÓRUM DEDICADO À
SUSPENSÃO DAS EMISSÕES DA XFM



A XFM continua viva na Internet!
Mantenha-se atento nos próximos dias.


COMENTÁRIOS - 1 a 5 de Setembro 97



Por: Rodrigo Pinheiro - l37083@alfa.ist.utl.pt
Fri Sep 5 23:34:53 1997

Por favor!!!!! Metam a Xfm no ar o mais rapidamente possível: estou farto das minhas cassetes e as outras radios sao uma merda (desculpem o termo...)!
Eu sei que pode ser difícil, mas arrangem alguma maneira, por favor!

Boa sorte para toda a equipa da Xfm que passa o melhor do melhor!!!!


Por: João Carlos Verde - verde@imagine.pt
Fri Sep 5 17:40:43 1997

Lembrei-me agora dos blocos informativos nas manhãs da XFM:

"... but, you can't see, can you? This is radio!"


Por: Laura Neto Portugal - lnp@students.si.fct.unl.pt
Fri Sep 5 16:11:33 1997

A situação não é propícia a grandes manifestações de alegria, mas não posso deixar de saudar todos os ouvintes (ainda não me conformei com a ideia de acrescentar o ex- ...) com um grande :-)))))

É bom ver o impacto que o fim da nossa paiXão está a ter!

Pouco depois desse trixte dia fui de férias e só voltei há dois dias. Agora que tenho acesso à Net é que me estou a actualizar.

Dessas férias recordo constantemente a tenda da X no Sudoeste, o melhor palco desse festival, sem qualquer dúvida, onde passei a maior parte do tempo.

Foi espectacular ver os cartazes "Queremos a Xfm de volta !!".

Foi com alguma audácia que me meti em muitas conversas que se geravam... sobre a X.

O concerto dos Cool Hipnoise acabou com a referência inevitável à X ( e ao Spray e ao Johnny Guitar... Olá Ciclone!!!).

Foram 3 dias em que o "fantasma da X" assombrou tudo e todos.

Ainda em relação ao regresso à "vida académica" (não levem o termo muito a sério) é tão bom ver que até alguns dos meus professores se manifestam !!!
Quando cheguei às (mini) instalações da nossa "Rádio FCT" já alguém se tinha encarregue de colar um "Eu quero a XFM de volta". Fiquei mesmo feliz. Claro que colei logo outro (umas fotocópias improvisadas que estou a fazer).

Quanto a discussões sobre coisas mais concretas, desculpem mas tenho que ler ainda muito para me poder manifestar.

Mas não podia deixar de escrever... Nem imaginam a falta que sinto... Este ano vou fazer anos muito sózinha...Como é que está a história da festa ?!

Um grande X a todos

Laura

MAIS VALE A LUTA QUE O LUTO!
(Já me tinha esquecido desta!)

Things change,
yet so much stays the same...
Lamb "Closer"


Por: Paulo Feliciano - jpfeliciano@expo98.pt
Fri Sep 5 13:57:46 1997

Se vier a ser possível a existencia uma rádio como a XFM, em Portugal e sem qualquer intervensão estatal, fico feliz (porque uma rádio como a Ant2 não é de certeza). É sinal de que estamos mais desenvolvidos, cultural e económicamente. Mas não duvidem de que a questão da XFM é uma questão cultural (não só, mas é). Algumas das discussões deste Forum têm tocado em pontos que são interessantes e pôem as pessoas a pensar (ninguém dúvida de que o Forum deve continuar, pois não? mesmo quando a X voltar).
As comparações enter a XLondon e XPortugal, alargadas aos respectivos contextos sócio-culturais, são produtivas porque nos ajudam a avaliar a nossa realidade específica e contribuem para que se proceda com cuidado às importações.
A propósito: ontem, ao passar por várias das renovadas estações do Metro de Lisboa, amplamente decoradas com intervensões artísticas, vieram-me à cabeça as estações do Metro de Londres. Nas novas estações lisboetas oferece-se arte (cultura) às pessoas, na esperança de lhes elevar os standarts culturais. Foram construidas para serem assim, e assim ficarem um monte de anos, a "ensinar" às pessoas a mesma coisa durante um monte de tempo. Em Londres, (práticamente) não há "arte" no Metro. E no entanto, há muito mais cultura. Muitissímo mais e em permanente renovação. As estações estão sempre cheias de cartazes. Informação sobre a intensa actividade londrina. A publicidade inglesa tem um elevado grau de sofisticação; o nível médio do design gráfico também é elevado. É uma paisagem urbana creativa em permanente mutação. Interpelando os transeuntes de formas sempre novas. Oferecendo-lhes um enorme leque de alternativas para gastarem o seu tempo e o seu dinheiro. Isn't that stimulating? E acrescente-se a música tocada nos corredores...
Portugal não é assim, a a nossa X será sempre muito diferente da de Londres. Por exemplo, aqui faz muito pouco sentido ter uma XFM só para Lisboa, muito menos do que uma X que chegasse ao resto do território.


Um aparte: o nome Imensa Minoria é bom! Porque é paradoxal e por isso tem uma tensão que pode ser explorada através de um marketing inteligente. As duas palavras puxam em sentidos opostos: Imensa é "muito" / Minoria é "pouco". Não tem que ser tomada num sentido elitista. No dia em que todos os portugueses fizessem parte da "Imensa Minoria", seríamos tão poucos comparados com os chineses... Vá lá, não leiam as coisas só pela superfície...
Antes uma "Imensa Minoria" do que uma "Maioria Silenciosa".
Bem hajam, e até dia 11 de Out.



Por: Vítor Marques - vmarques@esoterica.pt
Fri Sep 5 9:51:05 1997

Agora percebi como fazer para me inscrever.
Brevemente enviarei o cheque. Faço-o sem estar
muito preocupado com a questão dos estatutos
nem desconfiado de como o meu dinheiro poderá
ser utilizado. Desde que seja pela X, não vai
pelos 5.000$ que vou ficar mais pobre. Vejo a
AIM como uma forma de fazer renascer o projecto
X. Assim, nós que sentimos tanto a sua falta,
devemos de apoiar esse esforço.

Quanto ao nome, Associação Imensa Minoria,
continuo a não gostar pois não somos uma minoria
composta por "aves raras" que têm uns gostos
esquesitos. Se puserem de lado essa ideia
elitista e se tentar atingir o maior número
de pessoas, ter-se-à melhores resultados.

Para aqueles que participam neste fórum, seria
bom que os comentários fossem mais breves do
que por vezes são. Se não for assim, só com
muita pachorra é que nos daremos ao trabalho de
os ler por completo.

Um abraço para todos.


Por: Tiago Azevedo Fernandes - taf@etc.pt
Fri Sep 5 9:20:14 1997

Bom dia a todos!

No seguimento de vários pedidos, aqui vão alguns esclarecimentos.

- Procedimento para inscrição na AIM:
1) ler o texto explicativo
2) fazer a transferência bancária ou enviar o cheque
3) esperar pela constituição formal da AIM para ter o recibo.
No ponto 2) tenham o cuidado de identificar claramente qual o nome do novo sócio, seja num papel junto com o cheque ou por mail para etc@etc.pt a indicar a referência da transferência bancária.

- Contactos com grupos económicos:
Temos falado com 3 grupos (Balsemão, SOCI, SONAE), mas não me parece adequado dizer muito mais agora. Não há ainda nada assente, mas as coisas estão a correr bem e é preciso dar tempo ao tempo.

- 11 de Outubro:
A ideia é fazer um concerto/festa em Lisboa e ter em simultâneo festas em bares pelo resto do país. Em Novembro, no aniversário da abertura da X no Porto, seria o contrário: concerto no Porto e festas noutros lados.
Pretendemos com isto:
1) divulgar as iniciativas a favor da nova X fora da Internet
2) angariar novos sócios para a AIM
3) reunir um fundo de maneio para a AIM
4) ouvir boa música!

Como já todos sabem, A X VAI VOLTAR ! :-)


Por: Paulo Martins - np52ef@mail.telepac.pt
Fri Sep 5 3:35:11 1997

Falo por pontos que estou cansado e meio a dormir:
(vamos ver se se aproveita alguma coisa)

1º Todos queremos a X de volta.

2º Gosto das trocas de galhardetes neste fórum. Porquê? Porque são muito mais que isso:
São a "...raiva a nascer-te nos dentes.", do Sérgio. E o sumo é óptimo...por isso tenho ouvido bastante.
Que bom seria digerir este sumo todo fora daqui e partir para a acção imediata(AIM).

3º O processo existe (está em curso). Como? De que maneira? Com que fins previstos? A que velocidade? Eu não sei...confio na dupla dinâmica...J

3.1 - Nós que aqui vimos todos os dias: ...se há coisa a que temos uma certa aversão (para além da lusomundo) é a surpresas: já tivemos uma e muito dolorosa.

3.2 - A meu ver seria muito mais producente estarmos mais ao corrente das possibilidades e propostas em estudo, e por consequência mais motivados e activos. Isto em relação ao aniversário da X...em relação à X: bem hajam T & T.

4º Continuo a ter a AIM como de primordial importância quer para a luta presente, quer para assegurar um conjunto de serviços e acções que possam fazer face a problemas futuros com a X. E como veículo de promoção e projecção da futura rádio.

4.1 - Ao contrário de outras pessoas (é a sensação que tenho) não vejo a AIM como financiadora da X mas como uma associação de defesa de uma instituição que promove um verdadeiro serviço público.
Sou antes de mais egoísta embora não pareça pelo discurso ou parecerá. Mas acho que o meu egoísmo é bom...lol.

4.2 - Os estatutos, embora não concorde com eles em parte, são o nosso ponto de partida. Depois de sermos alguém poderemos ser alguém-melhor.

4.3 - As inscrições como já alguns frisaram bastas vezes não estão muito bem definidas, mas estou a enviar o cheque não tarda, pois não consegui, ainda, fazer a trasferencia.

5º (e último)

Digam-nos o que se está a preparar (Aniversário da X) para nós dizermos aos nossos amigos, e por toda a gente a falar nisso. Que me perdoem os entendidos, mas sempre ouvi dizer que o BOATO é um óptimo marketing.

Eu quero actuar, e como eu muitos(penso)...ponham-nos na rua...
Não há dúvidas que estão a liderar o processo...não queremos tomar nenhuma atitude que nos desvie dos objectivos finais...daí é preciso algum feed-back da vossa parte.

Paulo Martins


Por: ZZ - ip203555@mail2.ip.pt
Fri Sep 5 2:33:46 1997

Estou a espera de melhores dias...


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Fri Sep 5 0:25:54 1997

Parece que muita gente se assusta mesmo quando ouve a palavra cultura.

Lembro-me tão bem de ouvir o saudoso Agostinho da Silva falar da cultura e dizer que até a dona de casa quando estava a preparar o jantar estava a fazer cultura. É pena é que pessoas como o Agostinho da Silva vão desaparecendo.

Se preferirem, a partir de agora, deixo de usar a palavra 'cultura' para usar um outro chavão do género 'actividade de expressão artística', sei lá... O que eu sei é que com um nome ou outro, Portugal ainda está muito longe de países que tiveram uma outra orientação neste domínio. Mesmo assim podíamos estar pior. É que ainda assim temos algum teatro, algum cinema e um canal de televisão onde se vê bom cinema e bom teatro. Há países piores.

Eu também pago impostos. E não é pouco.


Vitor Junqueira

PS: Com os meus anteriores mails, apenas quis expressar a minha opinião em relação à posição da ETC ao negar qualquer tipo de contacto com os poderes estatais. Não quis dividir os ouvintes da X. Convém que estenhamos todos do mesmo lado da barricada, para que a X possa voltar. Força!


Por: Pedro Cameirão - l39963@alfa.ist.utl.pt
Fri Sep 5 0:15:39 1997

E porque não simplesmente X para o nome da nova rádio?
Foi assim que nós sempre tratamos a XFM e é assim que deve
continuar a ser.


Por: José Santos Mota - isis@mail.telepac.pt
Thu Sep 4 20:07:20 1997

Caro Vitor Junqueira, citando:

"Em Portugal, se nao fossem algumas pessoas com pretensoes a guardioes da cultura (muitas
pessoas ficam assustadas quando ouvem esta palavra), nao tinhamos TV2s, Antena2s, CCBs,
cinema portugues, teatro portugues, etc."

So what?

Isso de ser "guardião de cultura" COM O DINHEIRO DOS OUTROS é porreiro!!!

Sim, porque pago mais de 75% de impostos (25% de IRC + 11% para Seg. Social + 24% para Seg. Social que a entidade patronal paga + 17% de IVA no que compro (para não falar de 80% se for gasolina).

E algumas "luminárias" fazem as tais "TV2s, Antena2s, CCBs, cinema portugues, teatro portugues," completamente *nas tintas* para os restantes 9.999.999 de pagantes.

Eu acho que seria muito melhor que cada um pagasse uns 20% de impostos totais e com o resto apoiar (pagando, claro) as actividades "culturais" que *cada um* achasse por bem. Mas isso é outra história.

Mas francamente, como não tenho queda para a gestão de organizações sem fins lucrativas, acho que se a X voltar ao ar a ouvirei, Se não, não se morre por isso e mais tarde ou mais cedo algo aparecerá no seu lugar.

Para o pessoal da ex-XFM e ETC -- tomara eu ter uma "clientela" como a vossa! Se a X não vingar não é por falta de audiência.

Por aqui termino.


Por: Tiago Azevedo Fernandes - taf@etc.pt
Thu Sep 4 19:12:29 1997

Para quem chega de novo, não se esqueçam de passar por INSCRIÇÕES PARA A AIM e de divulgar este texto para fora da Internet.

Preparem-se para 11 DE OUTUBRO!


Por: Duarte Rocha Martins - jdsm422218@mail.telepac.pt
Thu Sep 4 19:03:32 1997

Só agora depois de chegar de férias,é que realmente percebi que a XFM tinha mesmo acabado.
Que idiotice. Para as coisas más há sempre dinheiro, para as boas nunca há!
Por acaso já esperava. Era uma estação de que eu gostava muito, desde o seu início.
A unica coisa que pelos vistos posso fazer é aqui escrever, nem que seja para parecermos uma grande maioria.
Um abraço para todos voces!!


P.S - Por acaso não existe outra parecida?
Já sei que não.


Por: Miguel Magalhães - migmag@porto.ucp.pt
Thu Sep 4 18:17:21 1997

Ontem,a já famosa Manuela Fonseca veio pôr o dedo
na ferida quando veio dizer(+ ou -)que a questão da
cultura não se põe na "X" londrina.Nem acho que se ponha na portuguesa.
Isto de nos arrogarmos fazer parte de uma elite cultural
é uma asneira nem acho que faca bem à própria imagem da X.Tal como o
Rui Monteiro do Blitz disse há umas semanas atrás tudo tem que passar
pela viabilidade financeira enquanto projecto com fins lucrativos
que é.Há um grupo de pessoas com bom gosto musical que por acaso tem,a sua grande maioria,ensino
universitário.Mas insistir na mesma tecla permanentemente é que não me parece saudável.
Exemplo disso é o que o Sérgio Sousa Pinto disse e mais algumas pessoas têm defendido:a
pretexto de um "interesse cultural"(putativo)defendeu que a "X" devia ser apoiada
pelo Estado.Isso só vem provar que esses senhores não são ouvintes da X ou pelo menos não compreendem
o projecto.Não me acredito que algum dos trabalhadores da X deseje essa solucão.Aliás o Estado tem mais em que gastar o
dinheiro.Acho que não vale a pena confundir as coisas.
Parabéns à ETC Um abraco Miguel


Por: Filipe Garcia - Emprestado
Thu Sep 4 16:27:22 1997

Só agora cheguei de ferias e só agora me deparei com esta situação. É triste.
Já enviei um email à ETC a disponibilizar a minha banda, os Light Speed Approach, para qualquer concerto que se venha a realizar em prol da XFM.
E isso o devo à XFM. Se a X não tivesse sido parte integrante da minha vida, nós não fariamos música como fazemos hoje. Não saberia quem eram os Underworld, Prodigy ou Leftfield.

É por isto e muito mais que a XFM tem de voltar! Quanto mais depressa melhor.


A todos os que já contribuiram para o regresso de uma nova X, os meus sinceros agradecimentos.

Viva a X!


Por: Pedro Riscos - chiado@mail.telepac.pt
Thu Sep 4 16:27:09 1997

A toda a equipa da X (e aos outros ouvintes):

Não vamos perder a esperança.
Se não for X é Z, mas é necessário outro
projecto igual e/ou melhor conseguido até
até ao final de Julho por uma equipa de
GRANDES PROFISSIONAIS como vocês.
Como ouvinte integrado nesta imensa
minoria tenho-vos a agradecer as boas
horas de rádio que desfrutei.
Que a XFM continue em Luta, a Esperança
não morre.
Pedro Riscos


Por: Rui Miguel Fonseca Tomás - ruitomas@hotmail.com
Thu Sep 4 15:46:15 1997

Agora a minoria parece maior , parece mesmo imensa . O apoio surge , como tudo neste país , depois do barco ir ao fundo . É já patológico . Um projecto inovador e pretencioso como foi a X merecia melhor sorte . Mas a sorte nada tem a ver com o assunto , pois não ?
Por favor lembrem-se .


Por: João Carlos Verde - verde@imagine.pt
Thu Sep 4 13:29:18 1997

Hm? Mas quem é que diz que o 106.2 é a nova Xfm?




Por: Bruno Dias - bdias@nautilus.fis.uc.pt
Thu Sep 4 12:14:51 1997

O meu comentario anterior foi feito sem ter lido os mail que me mandaram, tal era a fome de comunicar convosco depois de um mês de abstinencia.Por isso agora que já os li e percorri os vários comentarios do forum, apetece-me dizer algumas coisas:
1) Eu já pertenci a duas associações, a uma delas ainda pertenço, a outra abandonei-a. Porque? Passamos quase dois anos a discutir estatutos, sem nada fazer, por isso espero que não se passe o mesmo com a A.I.M.
2) Na outra? Podem ver parte do nosso trabalho em http://www.supernet.pt/ccp.
3) O comunicado da Lusomundo em relação à inviabilidade da XFM, faz me lembrar as conversas deles no que respeita ao cinema europeu. Até que alguem se lembrou de criar o king em Lisboa ! Espalhando-se depois pelo, Porto, Coimbra e Braga. O que mostra que nem toda gente gosta de comer a mesma pizza.
4) Acredito sinceramente na viabilidade económica da X. Contudo para tal acontecer penso que é preciso ir alem de Lisboa e Porto. è tudo uma questão de divulgação. Talvez fosse bom começar a deitar fora a imagem de elitismo que está associada à X. O que pensam disto?


Por: Pedro Sendas Pereira - sendas@mail.telepac-pt
Thu Sep 4 0:34:49 1997

Oi pessoal ! Há por aí alguem que saiba alguma
coisa sobre o q se passa em 106.2 ? Dizem que é
a nova XFM.... a música não é nada má !

bye !


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Thu Sep 4 0:09:16 1997

Prometo que é a última vez que faço referência, neste fórum, à Xfm londrina e a Londres. Pretendo apenas marcar a minha posicao, respondendo ao mail da Manuela Pires Fonseca.

>pretensoes de guardioes da cultura expressas por alguns escreventes deste forum...

Ok, se a carapuça me servir, não tenho qualquer problemas em enfiá-la. É que num pais como a Inglaterra onde existem mercados para tudo e mais alguma coisa, essa questao nem se poe. Em Portugal, se nao fossem algumas pessoas com pretensoes a guardioes da cultura (muitas pessoas ficam assustadas quando ouvem esta palavra), nao tinhamos TV2s, Antena2s, CCBs, cinema portugues, teatro portugues, etc. A grande diferença esta' ai'.

>O VJunqueira volta 'a carga com o pseudo-controlo da Xfm pelos ouvintes.

Nunca me mostrei a favor de uma ou outra situacao (controlo ou ausencia desse controlo)

>Quanto 'a importancia do apoio 'a musica no sector universitario na producao musical inglesa, Vitor, devo dizer-te que os estudantes aqui tambem recebem imenso apoio no sector desportivo, por exemplo, e a nivel internacional sao pouco melhores que nos..

Sao pouco melhores que nos? Sao? Em que modalidades estas a pensar? Nao concordo minimamente.

> No The Garage ha' normalmente bandas a tocar ao vivo. O mesmo se passa em muitos outros clubes e pubs, de estudantes ou de bairro, e e' isso que permite a existencia de muitos grupos, a competicao, e o aparecimento de uma banda excelente de vez em quando. O apoio e' o publico, e nao os subsidios.

A minha opiniao e' outra: porque e' que existem tantos clubes e pubs com bandas ao vivo? Porque existe publico! Porque e' que existe publico? A sociedade londrina dedica muito mais do seu tempo a actividades culturais (e com o uso desta palavra nao quero ser pretensioso como julgas, Manuela, quero apenas referir-me a simples actividades de entretenimento como, por exemplo, assistir uma banda ao vivo que toca la' no bar do fundo da rua). Mas se nao tivesse havido uma aposta clara das autoridades na criacao artistica, provavelmente nao haveria o publico que existe hoje a assistir aos gigs dessas bandas. Em Portugal, entristece-me um pouco ir ver os concertos de bandas novas e outras menos novas e que mantiveram um certo estatuto de alternatividade (Mao Morta, Pop dell'Arte, por ex.), e ver sempre as mesmas meia duzia de caras do costume. Talvez hoje nao faca mais sentido a politica de subsidios na GB, que referi no meu anterior mail, pelo menos nos mesmos moldes. Os mercados existem e a coisa funciona sem o «paternalismo» do Estado. Mas, se quisesses ainda podiamos levar a discussao mais longe, e eu podia dizer-te que nao concordo com um sistema em que a Arte e' mais um produto sujeito a leis do mercado... A' criacao artistica deve ser garantida alguma autonomia, nao? (algo para discutirmos mais tarde, se quiseres, e fora do ambito deste forum). Mas, de qualquer das formas, em Portugal ainda falta percorrer um enorme caminho para chegar a esse ponto. Enquanto o Big Show Sic continuar a arrebentar com as audiencias da televisao, e' sinal que ha' muito que trabalhar!

Um abraco, Manuela

Vitor Junqueira
http://www.ip.pt/~ip202918

91.6 > 31.7 (MAIS VALE A LUTA QUE O LUTO)


Por: Bruno Carlos Barradas Dias - bdias@nautilus.fis.uc.pt
Wed Sep 3 21:41:11 1997

Este ano o verão começou para mim, muito mal. o encerramento da xfm, no
inicio de Agosto, foi mesmo uma partida de muito mau gosto. No entanto, esta
história já não era nova. A rede do Porto já tinha sido fechada e voltou a
emitir algum tempo depois. Por isso, eu esperava que antes do fim de Agosto
a X voltasse. Tal não aconteceu, pelo que este e-mail não é para vos felicitar
pela reabertura da melhor rádio de Portugal. Trata-se antes de um apelo para
nos juntarmos em volta da X, pois quanto mais tempo passar, mais dificil será
voltar. É por isso muito oportuna, a ideia de se formar a A.I.M, à qual eu
tambem quero pertencer. Vão me mantendo informado.
Já li várias cartas de outros ouvintes, por isso tentando não os repetir,
gostaria apenas de vos contar dois casos. Neles se mostra, que afinal sempre
há público para uma rádio como a X.
Algum tempo antes de ir para férias, li um exemplar do Blitz, cujo o numero já
esqueci. Na secção de respostas às dúvidas dos leitores, uma delas,tinha
ficado bastante interessada na música escolhida, para acompanhar uma peça de
teatro. Essa música era de um grupo chamado, Golden Palominos. Um dos grupos,
que com " Dead Inside" passava regularmente na X. Existe assim um público para
álem do habitual, temos de o cativar.
O outro sou eu. Durante muitos anos a minha relação com a música foi muito
fria, o cinema ocupava praticamente todo o espaço. Porem com o aparecimento
da X, o meu interesse aumentou e muito. Com o encerramento da X, temo que o
meu interesse se volte a desvanecer.
Para finalizar uma pergunta. Já pensaram em oferecer os dez melhores albuns
portugueses e estrangeiros do ano passado, eleitos por vós, ao presidente da
Lusomundo? Quem sabe?
Este tom irónico reflecte no fundo a minha convicção de que a X vai voltar
a ocupar o seu lugar nas ondas hertzianas. Quando isso acontecer é necessário ver o que pode conquistar novos ouvintes, para que a X se torne uma minoria
realmente imensa. Eu deixo aqui três sugestões:

1) Mais música portuguesa. Para mim essa era a principal lacuna da X, isto
apesar de passarem muitas vezes o meu grupo preferido, os " Mão morta".

2) Maior interacividade. Iniciativas do tipo " A escolha do novo logotipo"
que acabam com um concerto, permitem novos conhecimentos. Àlem disso um amigo,
trás sempre outros que se podem render à música da X.

3) Audiencia nacional. A emissão On-line da X na net ia aumentar bastante
o numero de ouvintes.


Por: José Santos Mota - isis@mail.telepac.pt
Wed Sep 3 21:28:07 1997

Regressando de férias é bom verificar que o interesse na X continua, pelo menos por escrito. Pena é que continua a não haver SOM.
Interessantíssima a existência de uma XFM em Londres. Mas aí as coisas têm outra dimensão. A edição musical é uma das principais exportações britânicas da actualidade e quem trata dos negócios sabe-o bem.
E isso consegue-se com uma inovação constante porque o que hoje é "alternativo" amanhã pode muito bem ser "top of the pops".
Veja-se o interesse do sr. Blair pelos Blur (ou os Oasis) e o excelente programa da BBC do sr. Joop Holland que temos a sorte de ver por cá na TV2 às terças "lá para o tarde". Até podia ser uma XTV, só é pena durar 1 hora.

Passando a coisas mais concretas:
Vi a proposta de estatutos da AIM e por mim parece-me adequada. Não sou especialista na matéria e o que quero é a X a funcionar. Se a AIM ajudar a que isso aconteça, tudo bem.
É claro que não devem ser os ouvintes a definir a programação. Interessa-me ouvir coisas novas de que nem sequer suspeitava e existência e, claro, não quero ter de ser eu a andar a investigar. Para isso é que lá estão os (bons) profissionais.
Mas não percebo bem qual é a relação "empresarial" entre a AIM e a Nova X. Ou seja, se pagar quotas para a AIM como é que essa verba é passada para (parcialmente) suportar os custos de operação dessa Nov@X?
O meu (presumo que nosso) interesse é ter a X a funcionar e não o de ter uma associação para que temos de votar e escolher a direcção e portanto às tantas ter de escolher entre "tendências" estéticas, filosóficas, políticas, etc.
Continuem o bom trabalho, mas não demorem muito.


Por: Pedro Cameirão - l39963@alfa.ist.utl.pt
Wed Sep 3 19:15:58 1997

FM Radical à beira do fim

Já está quase confirmado o fim da FM Radical. Só falta saber quando será divulgado oficialmente o encerramento desta estação
(possivelmente, só será anunciado aos trabalhadores e ouvintes no próprio dia em que encerrar tal como aconteceu com a XFM).

(03/09/97)

TSF reduz pessoal

Há boatos que falam de um corte pela metade do pessoal da TSF após o encerramento da FM Radical.
Há a espectativa de que seja de que seja Pinto Balsemão o novo dono desta estação. Pinto Balsemão já esteve interessado na compra
desta rádio, e os funcionários da TSF "torcem" para que seja mesmo Pinto Balsemão o seu novo patrão.

(03/09/97)


TSF está à venda

A Lusomundo está a negociar com uma multinacional a venda da TSF.
Ainda não se sabe qual a multinacional que está interessada na compra da TSF. Mas, alguns jornalistas da imprensa já estão a investigar
o "negócio secreto".

(02/09/97)

Os textos anteriores foram retirados de http://www.alsis.pt/telefonia/ouvidos.html
Não sei se correspondem à verdade ou não. Parece-me no entanto agora claro que a intenção
da lusomundo em acabar com a X foi tentar valorizar o grupo TSF.
Se a FM Radical também acabar são mais frequências livres que ficam na região de Lisboa e Porto.
Ou será que já estão reservadas para uma possível TSFpimba ou coisa do género?
Quanto à pregunta de Vitor Junqueira sobre a possível existência de frequências ainda não ocupadas
sinto-me de alguma maneira apto a responder pois sou estudante de 5ºano de Eng. de Telecomunicações.
Creio que as frequências já estão todas atribuidas (pelo menos em Lisboa, região da qual tenho
conhecimento) pois as estações estão todas "coladas" no espectro de frequências. Espaços livres
a existirem penso que estejam reservados quer para evitar interferências com rádios de regiões
vizinhas quer para fins institucionais. Resposta exacta a esta dúvida julgo só poder ser dada pelo
ICP (Instituto das Comunicações de Portugal, organismo que faz a regulamentação e fiscalização
do sector das telecomunicações).
Espero ter sido útil.
Pedro Cameirão


Por: Pedro Cameirão - l39963@alfa.ist.utl.pt
Wed Sep 3 18:26:04 1997

Mais um artigo de Eunice Lourenço hoje no Público.
http://calvin.publico.pt/publico/ED19970903/R02.html


Por: Telmo Azevedo Fernandes - telmo@etc.pt
Wed Sep 3 15:55:41 1997

Caros companheiros de Forum,

Não vale a pena perdermos as nossas energias e a nossa verbe com a discussão em torno da XFM - Londres!!

É um dado de facto que o "projecto X" cá na nossa terra é economicamente viável. Diria mesmo "economicamente apetecível".

Neste momento as atenções deste Forum devem centrar-se na preparação dos festejos agendados para dia 11 de Outubro.
Devemo-nos empenhar todos da angariação do maior número de sócios possível, continuar a escrever para os jornais e conseguir que o assunto "XFM" seja discutido fora da Internet.
Quem tem "conhecimentos" na imprensa deverá utiliza-los para que as iniciativas promovidas pela AIM tenham repercussão pública.

Sabemos também que muitas "personalidades público-mediáticas" têm seguido os acontecimentos através deste Forum. Desde já os convido a todos a nos contactarem directamente pois muito nos agradaria colocar on-line as suas posições sobre os acontecimentos.
Bandas e grupos nacionais, queremos dar-vos voz na Internet!!

A XFM vai voltar!


Por: Miguel Pires - migpire@grupo.bfe.pt
Wed Sep 3 15:35:07 1997

A propósito do comentário da Manuela Fonseca,(MF) gostaria
de dizer o seguinte:

Não acredito que a a XFM londrina tenha conseguido o
alvará à custa de "a gente falida" como afirma a MF.

Inglaterra é o pais (logo a seguir aos EUA) onde o
Marketing, as Rel. Públicas e os grupos de Pressão
(conhecidos pomposamente por Lobbys) funcionam a 100

O que se passa é que Londres tem tantos habitantes com Portugal
e que uma minoria podem ser 300 000 pessoas.

300 000 pessoas é um mercado muito apetecido para
muitas empresas.

Estamos de facto a falar de 2 realidades completamente diferentes.
outra comparação: Em Portugal, qualquer banda de som alternativo
vende no máximo 2000 discos enquanto que em Inglaterra podem tornar-se
fenómenos de vender milhões (ex: Prodigy).

A unica coisa que nos resta é nós temos sol quase todos os dias
e lá, eles não...

AbraXos



Por: Miguel Pires - mig.pires@grupo.bfe.pt
Wed Sep 3 15:09:50 1997

A propósito do comentário de Vitor Junqueira...

É natural que se alguma empresa resolver pegar na X (e espero
que o faça RAPIDAMENTE) que queira fazer algumas modificações,
quer de ordem estrutural (menos colaboradores, mais horas de piloto
automático) quer de ordem editorial.

Agora acredito, que só uma empresa bem informada no
que é o espirito "X", poderá ir em frente com o
sucesso (relativo, e´obvio) que todos esperamos.

E essa empresa, meus amigos, saberá que caso disvirtualize
por completo o tal espirito "X", perderá rapidamente
o capital de imagem e o culto que o projecto X ainda tem.

Ainda a propósito do Blitz...

Este jornal após a venda ao grupo do F. Balsemão
passou a vender um pouco mais, mas muito aquém dos numeros
dos primeiros anos.

De qualquer modo, acho que o Blitz tem uma circulação
relativamente fraca, para quem está sozinho no mercado:

à volta de 17 500 exemplares (é verdade que vivemos num pais
sem cheta e que por isso cada exemplar tem em média 7 leitores).

Fazendo uma comparação grosseira, podemos chegar à conclusão que
não é um mérito muito grande.

Isto porque: a X - segundo dados do estudo de audiencias Bareme (2º Trim 97)
tinha uma audiencia media nacional de 30 000 ouvintes. O que
num mercado concorrencial como é o da Rádio não fica muito aquem dos numeros
do Blitz.

Mais uma razão para achar que um projecto de inspiração "X" é viável
em Portugal

AbraXos

Miguel Pires






Por: manuela pires da fonseca - m.fonseca@ucl.ac.uk
Wed Sep 3 14:57:39 1997

Comeco por dizer que tudo o que eu aqui escrevo e' pura especulacao. Eu ouc,o e gosto muito de musica: sao estas as minhas unicas credenciais.

A Xfm londrina (X-L) e a Xfm portuguesa (X-P) sao fenomenos curiosissimos, a meu ver. A musica e' exactamente a mesma, e o JPFeliciano diz que e' isso que interessa: todos queremos a tal musica mais excitante. E, de facto, uma radio devia ser a musica que passa.
Pois eu aqui confesso (sem ofensa) que ontem, durante uma das festas da X-L, me veio um sorriso 'a cabeca sempre que me lembrava das mensagens de pesar cultural aqui expressas. Se a X-L se enfeitasse com o slogan da defesa da cultura, aquele pessoal debandava a sete pes! Os anuncios da X-L nos jornais rezam: "If other radio stations are middle of the road, we're lying drunk in a ditch". Assina "Xfm, London's only alternative". Forte e feio, agrada a quem agradar. Muito longe das pretensoes de guardioes da cultura expressas por alguns escreventes deste forum. Mas a musica que os inspira e' exactamente a mesma... Curioso, nao e'?

Foi batendo o pe' como radical durante 6 anos que a X-L ganhou a frequencia. Nao sei dizer qual sera' o caso mais complicado financeiramente. Em Londres ha' a vantagem obvia de haver centenas de bons grupos residentes, mas isso nao deveria ser decisivo numa estacao de radio. Suspeito que muitos dos radialistas da X-L trabalham em part-time e sao altamente explorados, e isso tambem deve ajudar... Por outro lado, se tem que haver uma base financeira minima para manter a radio a funcionar, e' preciso muito mais para conseguir uma frequencia em Londres. E' obvio que se fosse uma questao de dinheiro, a EMI, o McDonalds e o Sultao do Brunei teriam a sua propria radiozinha. Se ha' coisa que nao falta em Londres, sao multi-milionarios! No entanto, a X-L impos-se. E tenho a certeza de que, em media, o poder de compra do ouvinte da X-P e' muito superior ao da X-L. Apesar da musica ser a mesma, a faixa etaria dos ouvintes da X londrina comeca nos 15 e e perde-se antes dos 30... A maioria serao provavelmente estudantes e desempregados, em duas palavras, gente falida. E aqui o mercado de bootlegs, discos piratas e em segunda-mao e' tremendo. Eu diria que, em teoria, a HMV ganharia relativamente mais em Pt que aqui...

Provavelmente houve um efeito de pressao de massas (os desempregados +os estudantes+os musicos+os fabricantes de discos piratas +...) que contribuiu decisivamente para que outorgassem uma licenca 'a X-L. O VJunqueira volta 'a carga com o pseudo-controlo da X-P pelos ouvintes. Aqui, a ideia e' mesmo que a X-L esteja na mao dos ouvintes. A diferenca deve-se provavelmente a que os ouvintes portugueses foram moldados pela X-P, enquanto que foram os ouvintes da X-L que criaram (exigiram) a X londrina... Eles aqui apostam forte nos discos pedidos, por exemplo... Mais que divulgar grupos, a X-L e' a voz deste pessoal; esta musica de certa maneira representa a realidade deles. Londres tem uma oferta cultural (no sentido tradicional da palavra) abundante e de qualidade, e deve ser isso que provavelmente acirra este outro pessoal a ser tao radical, e a querer impor-se pela diferenca. Custe o que custar. Nao se auto-intitulam minoria, por Londres ser uma amalgama de minorias, isto e', o termo tornou-se redundante.

Quanto 'a importancia do apoio 'a musica no sector universitario na producao musical inglesa, Vitor, devo dizer-te que os estudantes aqui tambem recebem imenso apoio no sector desportivo, por exemplo, e a nivel internacional sao pouco melhores que nos... Eu acho que e' mais uma questao de atitude, sabes? A festa de ontem, por exemplo, foi no The Garage, que e' uma discoteca do mais xungoso (Portuguese standards ;-)...). Tocaram os 18 Wheeler, Nick Heyward and 3 Colors Red. Para uma audiencia de umas duzentas pessoas. No The Garage ha' normalmente bandas a tocar ao vivo. O mesmo se passa em muitos outros clubes e pubs, de estudantes ou de bairro, e e' isso que permite a existencia de muitos grupos, a competicao, e o aparecimento de uma banda excelente de vez em quando. O apoio e' o publico, e nao os subsidios. Agradam? Ficam. Nao agradam? Passam.... Por cada grupo que recebe apoio havera' uma miriade que... tentou. Claro, e' preciso que se proporcione a ocasiao para... tentar. A ideia que eu tenho, e' que em Lisboa se investem milhoes na decoracao das discotecas e a musica e' so' mais um acessorio. Em Londres ha' sitios absolutamente asquerosos com musica do melhor... Provavelmente somos mais aparatosos, mais para "ingles ver"... ;-)

E, como nem so' de Xfm vive o povo, por aqui me fico... ;-)

manuela.


Por: Pedro Miguel Fernandes - mop27410@mail.telepac.pt
Wed Sep 3 13:04:45 1997

Obrigado pelas horas felizes que me deram ao longo destes anos.
Espero que brevemente possam voltar a fazer-me rejubilar os meus timpanos, até lá, ligo o rádio com a esperança de no proximo instante ouvir a voz de um de vós a anunciar que voltaram.
Por favor voltem, hà uma imensa minoria à vossa espera.
Até breve!


Por: Miguel Ivo Cruz - miguel.ivo@mail.telepac.pt
Wed Sep 3 1:40:46 1997

A 2 precisa alternativa.
Façam lá a associação mas despachem-se.


Por: Pedro Cameirão - l39963@alfa.ist.utl.pt
Wed Sep 3 0:58:20 1997

"primeiro estranha-se... depois entranha-se"
Não consigo entranhar o fim da X.
Associação AIM contém comigo. Vamos ao trabalho.
A X vai voltar.


Por: Vitor Junqueira - VitorJ@ip.pt
Tue Sep 2 23:26:10 1997

Tem-se falado neste fórum da Xfm londrina.
Se bem me lembro o problema deles era, de alguma forma, diferente do nosso. A X londrina surgiu como uma rádio pirata e manteve-se durante algum tempo nesta situação. Penso que, como diz a Manuela Pires, este ano conseguiram finalmente regularizar a situação e emitir livremente. Mas entretanto houveram imensos apoios vindos de vários quadrantes da música. As bandas que passavam na X realizavam festivais de apoio à rádio (e muitas eram bandas de primeiro plano, como os Cure, por ex.). O contributo da imprensa musical foi também bastante importante. Mas o problema da Xfm londrina era o facto de ser uma rádio pirata, emitindo possivelmente numa frequência não atribuída. Não acredito, de forma alguma, que o problema da rádio residisse em questões de viabilidade económica. Em Londres? Naahhh. Manuela Pires, por favor, corrige-me.

O problema da nossa X é diferente. À partida, a questão das frequências parece não colocar-se. Os fdp da lusomundo não parecem querer abdicar da frequência (mesmo sabendo-se que o projecto TSFDesporto já não vai arrancar esta época), mas julgo existirem outras frequências livres na frequência modulada. Aliás, era bom que alguém com dominío nesta matéria mais técnica fosse avançando com alguma informação neste fórum - não vale a pena estarmos a pensar na AIM se soubermos que não há frequências disponíveis.
A diferença reside nos apoios financeiros. Continuo a insistir na necessidade de pressão sobre os poderes públicos, por forma a que seja garantido o estatuto de rádio temática à nova X por forma a atrair patrocinadores, ao abrigo da lei do mecenato. Estamos em época de eleições, não se esqueçam (que tal protocolos de cooperação na área do audio-visual, isto é, rádios locais, entre as Câmaras de Lisboa e Porto?).

Este problema da X nunca se colocaria em Londres, estou em crer. Já alguma vez tentaram perceber a razão do sucesso da indústria musical britânica por esse mundo fora? Não é apenas pelo facto de as canções serem cantadas no mais genuíno inglês, aquele que se imita por cá quando se quer ganhar mercados externos. É que o governo apoia (ou apoiava) esta indústria desde o início - sabiam que existe (ou existia) um subsídio às associações de estudantes (escolas e universidades) para o apoio a novas bandas? Quando uso o tempo pretérito é porque não sei se uma proposta do governo anterior, a prever a extinção desses subsídios, foi para a frente. Muitas das bandas britânicas de sucesso formaram-se na escola e começaram a ensaiar em instalações da própria escola. Aqui há uns anos, quando havia saúde financeira no Departamento da Juventude da CML, houve algumas iniciativas do género (o que posso afirmar com toda a certeza pois estive envolvido numa dessas situações), mas a coisa não funcionou lá muito bem e acho que ficou por aí.
E isto não é «paternalismo» do Estado como diria o Rui Monteiro, director do Blitz. A indústria musical britânica que tanto trabalho tem dado ao Rui Monteiro e seus camaradas de redacção existe por causa de uma vontade pública expressa, que não existe em Portugal. Como consequência não existe também, em Portugal, uma indústria de «apoio» como a que encontramos na GB: rádios (a xfm londrina podia ter um carácter único, mas as outras rádios deviam, concerteza, reservar um espaço importante à música alternativa - vejam o caso da Radio One, com o excelente programa do John Peel); imprensa escrita (os sérios Se7e e LP acabaram, continuou o Blitz à custa de alguma mudança na imagem geral do semanário por forma a abranger um maior público); salas de concertos (depois do encerramento do Johnny nem vale a pena falar mais, vale?); etc.

Mas se os problemas das duas Xs são diferentes, a resolução dos mesmos poderá passar por estratégias comuns. E algumas das ideias que permitiram à Xfm londrina continuar a emitir, já foram por várias vezes referidas neste fórum. A AIM terá a seu cargo a realização prática destas mesmas ideias (festas, concertos, edição de CDs, etc.)

Uma questão à parte: a Etc não pretende uma nova rádio controlada pelos ouvintes, devido às influências que estes possam ter sobre o conteúdo programático da nova X. Mas esse argumento é falacioso se atendermos que um eventual grupo económico fará sentir as suas influências no projecto logo no acto de nomeação da direcção. O grau de autonomia dado à equipa de animadores, que também serão escolhidos pela direcção, poderá é ser maior ou menor. O Blitz, quando foi comprado pelo grupo do Francisco Balsemão, alterou a sua imagem (procurando atingir uma faixa etária mais teenager, ao mesmo tempo que perdeu alguma da seriedade que trazia de tempos anteriores), e assim passou a vender mais, tornando-se num projecto viável. E é isso que possivelmente acontecerá com a X. É que eu prefiro ter um Blitz radical do que não ter nenhum Blitz.

Uma sugestão para a Etc: que tal facultar as mensagens deste fórum sôb a forma de mailing-list? Com o mailing-list assegurava-se que as mensagens chegassem aos subscritores à medida que fossem postas on-line e não quando estes se lembrassem de ir ver o site da x. Era igualmente uma forma de manter as pessoas identificadas com o projecto. Ao mesmo tempo, manter-se-ia o fórum nos actuais moldes para aqueles que não fossem subscritores da mailing-list, funcionando simultaneamente como arquivo de mensagens anteriores.

Vitor Junqueira
http://www.ip.pt/~ip202918/


Por: Telmo Azevedo Fernandes - telmo@etc.pt
Tue Sep 2 22:25:55 1997

Estatísticas de acesso às páginas da XFM durante o mês de Agosto:

Overall Hits - 43.066
Acessos Frontpage - 15.215

...uma IMENSA minoria!


Por: manuela pires da fonseca - m.fonseca@ucl.ac.uk
Tue Sep 2 15:06:53 1997

As voltas que o mundo da'... Agora aqui estou eu com uma Xfm so' pra mim, e voces ai' coitadinhos todos chochos...:-( Mas acho que o re-aparecimento da Xfm-Londres cheia de pujanca deve mais que alimentar os animos: E' possivel, hein!
Esqueci-me de mencionar que no The Guardian de sabado passado (suplemento de economia) vinha um estudo sobre o mercado das estacoes de radio de Londres (vinte e tal), onde citam a chefe da CIA Medianetwork dizendo que estao confiantes em que a Xfm seja um sucesso de publicidade... No mesmo estudo vem listados os principais anunciantes de cada estacao. E' curioso que a British Telecom aposte na "Virgin FM", a estacao mais proxima da Xfm... Sem entrar em mais pormenores, o que eu queria realcar e' que vale a pena dizer que o mercado existe. Esse slogan da minoria e' muito bonito, mas nao deve ajudar nada para angariar publicidade... Claro, e' so' uma opiniao.

A festa de promocao de ontem. Pois e', la' fui. No JazzCafe', com o Finley Quaye (rapazinho pouco interessante acompanhado por um guitarrista muito bom) e um grande espectaculo do Jah Wobble (conhecem a remix que ele fez do pregao dos Madredeus?). Ai' esta' uma hipotese para a vossa festa...

manuela.


Por: José Carlos Ferreira da Silva - np72hd@mail.telepac.pt
Tue Sep 2 12:01:57 1997

É bonito ver que a imensa minoria continua a lutar...
... o que é triste é continuar na ignorância musical...

Um grande abraço de mais um Xdependente...


Por: Francisco Guedes de Carvalho - xfm@etc.pt
Tue Sep 2 11:12:32 1997

105.8Mh..........não se consegue ouvir este nome!!!
Que pena..


Por: Francisco Guedes de Carvalho - cascaarq@ulusiada.douro.pt
Tue Sep 2 10:53:24 1997

É com imensa pena que vejo desaparecer uma
das mais fortes actividades culturais do nosso
país.
Lamento imenso,mas continuo com a esperança de
vos voltar a ouvir.


Por: Francisco Pacheco - Kiko@grupo.bfe.pt
Mon Sep 1 22:21:04 1997

Apenas hoje (1 de Setembro) quando cheguei de férias e liguei o meu rádio me apercebi que a X tinha acabado :( !!!! Era e será sempre uma rádio unica que espero puder voltar a ouvir muito brevemente!! Como alguem disse "Quando a X acabar vou ficar com muitos rádio (e autorádios) para oferecer........."
e que "O som fique convosco"!!!


Por: Ricardo Rosa - cmsc.bib@mail.telepac.pt
Mon Sep 1 20:33:08 1997

O grande problema de Portugal é deixar-se reger pelo que é vulgar e esquecer a excepção.
Se a X fosse uma POPFM que passasse a toda hora sons como Delfins, Ritual Tejo, Emanuel ou Rute Marlene(que não são menos ou mais artistas pop que os primeiros dois) logo veriam se fechava ou não...


Por: paulo feliciano - jpfeliciano@expo98.pt
Mon Sep 1 18:35:56 1997

"XFM will be the only viable radio listening to anyone who loves and cares about the most exciting music in the world."

in XFM London website.

...e não é simplesmente isso mesmo que nós queremos?.....


Por: Daniel Crespo - l38399@alfa.ist.utl.pt
Mon Sep 1 17:48:01 1997

Tenho seguido atentamente o desenrolar dos acontecimentos desta luta pelo ressurgimento desta nossa rádio, a Rádio!
Sem a X não sobrou nada para mim nas ondas hertzianas ...
Apoio a iniciativa da AIM inteiramente desde que resulte (pelo menos quase de certeza) na ressurreição da X!


Por: Vítor Marques - vmarques@esoterica.pt
Mon Sep 1 16:55:20 1997

Acabo de voltar de férias.
Sabe bem verificar que após estas duas semanas
os ouvintes da X com acesso à Internet continuam
activos.

Verfifico com igual satisfação que se alargou o
leque de programas X on-line.

Quanto a AIM já li a proposta de estatutos. Sendo
eu um leigo nesta questão não tenho grandes
considerações a fazer. Concordo na generalidade.
Para me fazer sócio o que terei de fazer? Basta
depositar o dinheiro? Não haverá nenhuma ficha a
preencher? Parece-me que isso não está claro.

Que continuem todos com os esforços possíveis
para trazer a X de volta.

P.S. - Quanto ao nome, Associação Imensa Minoria
não me soa muito bem. Já Associação Antena X me
agrada mais. Até para uma possível desiganção de
um novo projecto, Antena X não me desagrada.


Por: Telmo Azevedo Fernandes - telmo@etc.pt
Mon Sep 1 16:22:02 1997

Enquanto continuamos os contactos com os grupos económicos para o restabelecimento do "projecto XFM", outras iniciativas se estão a preparar.

AIM - Associação Imensa Minoria

A Associação Imensa Minoria está em fase de formalização legal da sua constituição. No entanto, as inscrições de sócios já estão abertas.
Os pormenores da inscrição poderão ser consultados "clicando" aqui.

4º Aniversário XFM

No próximo dia 11 de Outubro a XFM comemora o seu quarto aniversário.
A AIM promove para esse dia festas/concertos e outros eventos, a decorrer simultâneamente em Lisboa e Porto. O programa dos festejos ainda não está definido e a sua organização está na sua fase inicial.

Nesse dia, além de comemorarmos o 4º aniversário da XFM, festejamos a formalização da associação e, quem sabe, o regresso das emissões!...

Mais informações sobre estes e outros assuntos continuarão a ser divulgados regularmente na Internet. Entretanto, vamo-nos encontrando neste Forum.

A X vai voltar!


Por: Telmo Azevedo Fernandes - telmo@etc.pt
Mon Sep 1 15:58:48 1997

Mais algumas informações sobre a XFM londrina:

A Manuela poderá confirmar isto, mas a XFM-Londres editou um album com a participação de grandes nomes da música alternativa do Reino Unido, tendo alguns desses temas sido passados, na altura, na nossa XFM.

Já agora, para os mais curiosos, deixo os endereços das XFM's por esse mundo fora:

Londres - www.xfm.co.uk
Uruguay - www.multimedios.com/xfm
Irlanda - www.internet-ireland.ie/xfm


Por: Paulo Feliciano - jpfeliciano@expo98.pt
Mon Sep 1 15:44:50 1997

Alô,
que pena é não sabrmos e sermos ignorantes... não fazia ideia de que em Londres também há uma Xfm...obrigada manuela.
Se o modelo de rádio é semelhante à Xfm-Portugal então parece-me que evidente que se devia tentar produzir uma ligação entre os dois projectos. Quem sabe, uma cadeia europeia de estações de rádio com uma filosofia idêntica e com protocolos de intercâmbios. A comissão europeia não anda desperadamente a tentar impôr o AUDIOvisual europeu?... E a Xfm sempre foi uma rádio onde a música americana não tinha tratamento especial, sempre aí ouvi muita música de frança, suissa, itália, austria, alemanha, finlândia, holanda,etc....

que tal se a Manuela conseguisse o contacto da Xfm-Londres e se entrasse em contacto com eles. têm e-mail de certeza. poderíamos aprender com a Xperiencia uns dos outros.

É bom verificar que o forum se mantêm activo. Espero que as inscrições na AIM se estejam a processar em bom ritmo (passem os contactos aos amigos que não têm net).

e, ao que parece, até dia 11 de Outubro (more on this latter).

um abraço a todos os Ximpatizantes.


Por: manuela pires da fonseca - m.fonseca@ucl.ac.uk
Mon Sep 1 14:00:45 1997

Pelos vistos a minha mensagem anterior saiu truncada... Ja' agora repito o ponto 3:
______________________
3. A TimeOut (revista mensal que lista 90 por cento dos acontecimentos culturais a acontecer durante a semana em Londres) menciona a xfm muito brevemente, mas na listagem dos programas de radio abriu uma coluna para a Xfm, que tem aparecido em branco, o que suponho e' tambem uma boa maneira de chamar a atencao...
______________________

manuela.


Por: João Carlos Verde - verde@imagine.pt
Mon Sep 1 12:59:30 1997

Passado um mês sobre o fecho das emissões da X, continuo sem ouvir rádio. E continuo sem meter os pés num cinema da Lusomundo.
Seria bom pensar que não será preciso muito mais tempo para voltar a ouvir rádio... a ver vamos. :-)

SEMPRE XFM!


Por: manuela pires da fonseca - m.fonseca@ucl.ac.uk
Mon Sep 1 11:34:17 1997

Dia 11 de Outubro? Boa! O que e' preciso e' animar a malta! A minha contribuicao vai ser o relato das festas da... Xfm.
Hoje mesmo entra no ar a Xfm Londres. E' curioso que nunca aqui tenha sido mencionada esta estacao de radio, a funcionar erraticamente desde Abril de 1992. O projecto Xfm de Londres parece-me (a mim que estou por fora dos dois) ser um clone da xfm portuguesa (ou provavelmente o contrario, visto que o projecto xfm Londres nasceu em 1991). Depois de uma luta em tudo semelhante 'a da xfm portuguesa, a xfm Londres conseguiu finalmente, no inicio deste ano, que lhe fosse autorgada uma licenca para cobrir Londres inteira (ate' aqui emitia apenas em dois bairros/boroughs). Estou em crer que nada disto sera' novidade para a equipa xfm port... Pergunto-me porque e' que em vez de defender a xfm port como um projecto unico no mundo, nao se propagandea antes que nao faz sentido acabar com a xfm port numa altura em que no resto do mundo (leia-se publicitarios...) finalmente se descobriu o interesse de uma radio com estas caracteristicas... Que tal, ao procurar apoios publicitarios, dar o exemplo dos que sao dados 'a xfm Londres? Que proventos se poderiam tirar de uma geminacao?

Mas bom, vamos agora ao que interessa. Passo a relatar o re-lacancamento deles aqui.
1. Exactamente uma semana antes, apareceram em forca numa das primeiras paginas do Guia cultural de sabado do The Guardian. Note-se que, dada a oferta cultural de Londres, aqui os guias guardam-se durante a semana e sao mesmo consultados, pelo que suponho que a divulgacao tem um impacto superior ao que teria um anuncio semelhante num suplemento do Expresso/Independente.
2. No dito anuncio vem listadas as festas que vao lancar a xfm em Londres, duas por noite durante toda a semana. Para hoje estao anunciadas para o Jazz Cafe e o London Astoria, ambos locais importantes no panorama musical. Todas as festas sao de entrada gratis. O bilhete consiste numa daquelas braceletes de concerto, a distribuir no proprio dia do espectaculo em locais a anunciar na xfm e no The Guardian. Sorteiam ainda um par de dezenas de cartoes Xccess que dao direito a entrada em todas as festas + uns brindes extra. Para participar no sorteio ha' um daqueles numeros de telefone a pagar ao kilometro...
3. A TimeOut (revista mensal que lista 90
4. Sponsors: The Guardian, Doc Martens (calc,ado), HMV e Miller (cerveja americana). Custaria muito convencer a HMV a estender o apoio a Port?...


manuela.


Por: Marcos Brás - marcos@douro.por.ulusiada.pt
Mon Sep 1 10:51:11 1997

Por vezes a tristeza cerca-nos sem nada termos
feito para isso.

Com saudades...um abraço.