1. "Ámen": a liturgia põe constantemente na boca dos fiéis esta aclamação hebraica como expressão de adesão, ratificação solene, profissão de fé, conclusão espontânea e entusiástica das doxologias. O próprio Deus é chamado o "Deus do Ámen" (Is 65, 16). No NT, o próprio Cristo é chamado "o Ámen, a Testemunha fiel e veraz" (Ap 3, 14). A 2.ª leitura de hoje oferece-nos o ensejo de fazer uma oportuna catequese sobre esta importantíssima aclamação litúrgica. De entre os muitos Ámen da celebração eucarística há dois muito significativos: o que conclui a doxologia final da Oração Eucarística (antes do Pai Nosso) e a resposta do fiel no diálogo da comunhão ("Corpo de Cristo - Ámen").
2. Jesus Cristo continua a exercer o poder divino de perdoar os pecados: fá-lo mediante a Igreja, nomeadamente no Sacramento da Penitência. O Evangelho deste domingo sugere uma oportuna catequese sobre este Sacramento.
3. Leitores: 1.ª Leitura: São de salientar duas expressões: "não o vedes?" e Sou Eu, sou Eu". A primeira deve ser destacada do texto e a voz sobe abruptamente. A segunda reforça a intensidade da frase que vem em sendo dita em crescendo. 2.ª Leitura: Atenção às expressões intercalares (entre travessões) que devem ser ditas destacadamente em tom mais grave. Ao dizer o texto, não parta as frases como indicia o leccionário (p. e.: Deus é testemunha fiel de que...etc). A última frase é tripartida (enumeração), polarizada pelos verbos concedeu, marcou e imprimiu.
Monições:
À celebração: A liturgia do 7.º Domingo do Tempo Comum convida-nos, uma vez mais, a tomar
consciência de que Deus tem um projecto de salvação para os homens e para o mundo, projecto que é um dom de Deus que o homem deve acolher com fé (que em Jesus se torna vivo, palpável, realmente libertador).
À primeira leitura: A primeira leitura fala-nos de Deus que, em todos os momentos da história, está ao lado do seu Povo, a fim de o conduzir ao encontro da liberdade e da vida verdadeira. Para acolher a salvação, o Povo precisa de percorrer um caminho de conversão e de renovação.
Ao Evangelho: O texto do Evangelho diz que, através de Jesus, Deus derrama a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor, sobre a humanidade sofredora e prisioneira do pecado.
À segunda leitura: Os que aderiram às propostas de Jesus são chamados a viver com coerência, com verdade, com sinceridade o seu compromisso.
Sugestão de cânticos: Entrada: Ouvi Senhor a voz da minha súplica, F. Santos, BML 101, 91; Nós vamos até Vós, A. Mendes, NCT 223; O Senhor é minha luz e salvação, F. Santos, NCT 224; Salmo Resp.: Salvai, Senhor a minha alma, M. Luís, SRAE, 216; Aclam. Ev.: O Senhor me enviou a anunciar, adapt. NCT 240; Comunhão: Como é admirável, Senhor, F. Santos, NCT 257; O Senhor é meu pastor, F. Santos, NCT 268; Final: Povo teu somos, Anón. séc. XVI, NCT 360.
Cânticos para a Quaresma: Importa elaborar o repertório com antecedência. Os responsáveis dos Coros lançarão mão de cânticos já conhecidos e ensaiarão um ou outro de novo, conforme as suas possibilidades. Eis algumas sugestões de cânticos a preparar: Entrada: Ele me chamará, F. Santos, BML 40, 14; Diz-me o coração, F. Lapa, BML 50, 10; Os meus olhos, M. Faria, BML 50, 12; Alegra-te, ó Jerusalém, F. Santos, BML 32, 8; Fazei-me justiça, F. Valente, BML 50, 15; À entrada do Senhor, F. Santos, BML 50, 18; Comunhão: Nem só de pão, M. Simões, BML 35, 17; Este é o Meu Filho, F. Lapa, BML 60, 49; Ditosos, F. Santos, BML 21, 10; BML 75/76, 53; Deus amou, F. Valente, BML 60, 51; Se o grão de trigo, F. Santos, BML 60, 54; Pai, se este cálice, F. Santos, BML 40, 16.