Um livro do Cardeal Ratzinger
A Universidade Católica Editora promoveu a publicação de um livro do Papa Bento XVI - Joseph Ratzinger, intitulado Fé Verdade Tolerância O Cristianismo e as Grandes Religiões do Mundo. A obra aborda a questão do diálogo entre o Cristianismo e as outras religiões, à luz da Fé, da liberdade e da tolerância. Procura igualmente estabelecer e aprofundar as pontes entre Fé e Razão, numa perspectiva de inserção cultural face aos problemas do mundo actual.
A obra é composta por duas partes. I A Fé cristã no encontro com as culturas e religiões; II As questões da Verdade e as religiões.
Culturas e religiões encontram-se umas às outras à escala mundial. As comunicações entre elas tornam-se cada vez mais óbvias, a sua influência para se atingir a paz é cada vez mais clara. Será lícito aos cristãos continuarem a afirmar: Só Jesus Cristo é o fundamento da salvação dos homens? Poderá o Cristianismo reclamar a sua verdade ou terá de abdicar dessa sua pretensão para ser moderno e tolerante? Um teólogo de renome mundial, como é Joseph Ratzinger, mostra como o entendimento dos cristãos e a convivência das religiões em mútuo apreço, a fé e o diálogo, com liberdade e a tolerância, se interligam com a questão: O que é em rigor verdadeiro?
O lançamento/apresentação desta obra terá lugar no dia 5 de Dezembro, às 18h, no Campus da UCP (Palma de Cima Lisboa). Será apresentada por Henrique Noronha Galvão, antigo aluno do actual Papa. Estarão presentes o Reitor da UCP, Manuel Braga da Cruz e o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Carlos A. Moreira de Azevedo.
Joseph Ratzinger, Fé verdade tolerância - o cristianismo e as grandes religiões do mundo, Lisboa, UCP, 2006. 246 p.
Apresentado livro D. Duarte e a Democracia
Após a apresentação do livro D. Duarte e a Democracia em Lisboa, por Manuel Alegre, realizou-se nova apresentação no Porto, Casa da Música, no dia 23, desta vez por Paulo Teixeira Pinto, Presidente do BCP.
Para além de D. Duarte Pio e sua esposa, D. Isabel Herédia, estavam outras figuras conhecidas, tais como: Miguel Cadilhe, José Miguel Júdice, Sílvio Cervan e Manuel Monteiro. Ao querermos saber a razão da presença do Presidente da Nova Democracia, comentou que, assumidamente republicano, o que o trouxe a estar na sessão é a admiração que tenho por D. Duarte, pelo seu sentido patriótico, e considero que o livro apesar de ainda o não ter lido possa ser um exemplo do seu saber ser e estar num regime democrático, mesmo com a pretensão de ascensão ao trono.
Paulo Teixeira Pinto referenciou o exemplo da determinação de D. Duarte falar de Timor, quando, há uns anos lutava pela sua independência, enquanto que nenhuma força política fazia o mesmo. Apontou a relação e diferenciação que a obra estabelece entre Monarquia, República e Democracia. A ideia fundamental é o seu testemunho de vida, com respeito e liberdade pela sociedade estatal actual.
Mendo Castro Henriques, autor desta obra notável e bem apresentável, afirmou que D. Duarte não se apresenta como pretendente ao trono, mas como pretendido pelo povo. D. Duarte faz romper preconceitos, mostra-se como reconciliador, um cognome que lhe é adequado. É um herdeiro da História e do passado, não é um Maquiavel. É um homem de causas, é um homem bom. (André Rubim Rangel)
Livro de D. Carlos Azevedo pela Casa Daniel
O Bispo Carlos Azevedo lançou no Porto o seu último livro Ao Deus de todas as manhãs", em 30/11. O salão da Paróquia Senhora da Conceição estava cheio, recebendo de pé e com uma grande salva de palmas o prelado.
Antes da apresentação ficou-se a conhecer melhor um projecto a que o Bispo Auxiliar de Lisboa está ligado: a Associação 'Casa Daniel', em homenagem ao falecido poeta Daniel Augusto Faria, que a sonhou nas visitas anuais a S. Pedro das Águias, na companhia de Carlos Azevedo. Esta instituição, situada em Tabuado - Diocese de Lamego, terá como objectivos: promover encontros de cultura espiritual; fomentar a dimensão religiosa dos artistas; proporcionar momentos de pacificação interior; aprender a contemplar e a celebrar a presença viva de Deus
Para apresentar esta colectânea de orações (150, n. simbólico correspondente ao total dos Salmos) esteve Rosa Moreira, Reitora da Universidade Lusíada de Famalicão, que fez o Prefácio do livro, considerando-o um profundo encanto pela forma bela, generosa e simples que Deus se aproxima de nós. Define a obra de «pedagogia espiritual» e de desafio sábio à plenitude da santidade, neste Deus encarnado de Jesus de Nazaré. Continuou testemunhando que Deus aparece-nos com um amor infinito, num encontro de gratuidade pela vida. Este Deus que nos visita está sempre a surpreender-nos: não avisa, aparece! Aparece com ternura. Há um anúncio duma salvação que não para de chegar, que se traduz no apelo pessoal, num caminho de beleza, mistério, coragem, proximidade, alegria e promessa inigualáveis. Terminou, desabafando: já me deixei encantar pelo eco de silêncio que resulta deste livro.
D. Carlos agradeceu a presença de todos, referindo que foi graças a muitos pedidos de ouvintes da Renascença que reuniu agora em livro as suas reflexões radiofónicas ao longo destes 3 anos.
Tornemos este sonho do poeta Daniel possível, ajudando a causa (tel. 917623711