[ Diocese ]



    O sonho torna-se realidade

    Centro Pastoral em Castelões de Recesinhos (Penafiel)


    A Comunidade Paroquial do Divino Salvador de Castelões de Recesinhos, Penafiel, vai acordando do “sonho” e vivendo cada vez mais a realidade do Centro Pastoral que há muito ansiava.
    Tudo aconteceu num ambiente muito familiar e festivo, com bênção e lançamento da “primeira pedra”, que teve lugar no domingo, 20 de Julho, em celebração presidida por D. António Maria Bessa Taipa, Bispo Auxiliar do Porto, na presença e uma numerosa comunidade, autoridades civis, técnicos responsáveis pela obra, empreiteiro e convidados.
    Desde os longínquos tempos de 1991, quando o saudoso P. Adriano José de Campos Alves, “sonhou” e juntamente com a Comissão Fabriqueira – Conselho Económico começaram a dar “corpo” ao projecto que agora iniciou a sua edificação sob a orientação pastoral do P. António Jorge Oliveira.
    Este processo tem passado pelo crivo do tempo e desafiado a paciência dos homens. Foi submetido à candidatura dos fundos do PIDDAC a 18 de Novembro de 1998, actualizando-se consecutivamente a candidatura, em consequência das sucessivas alterações da legislação, chegou mesmo a ser dotada a sua comparticipação financeira, que à última da hora caiu por falta de verba, por parte do Governo central. Eis então que a comunidade se reuniu em Assembleia Paroquial, juntamente com o seu Pároco e Comissão Fabriqueira – Conselho Económico, no passado dia 16 de Março último, e como era premente necessidade da obra e haver alguma disponibilidade financeira da Comunidade, que entretanto se mobilizou, decidiu assim começar.
    Esta obra vem suprimir as muitas carências que esta Comunidade Paroquial a nível estrutural vai sentido. Logo a começar por um espaço de encontro humano e social da Comunidade e seus grupos Paroquiais com espaços polivalentes: para convívio, com um bar, e acção cultural com um espaçoso anfiteatro, formação humana e cristã com salas para a Catequese e outros cursos, possuindo também uma biblioteca, bem como espaço para o atendimento do Pároco e zona administrativa com sala de reuniões.
    Do entusiasmo emergente deste acontecimento e necessidade da Obra, como o poeta podemos dizer que “Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce”. A Comunidade agora animada prepara-se para continuar a colaborar, aliás já o foi manifestando nas sucessivas campanhas de angariação de fundos já realizadas, nos múltiplos donativos ofertados para a festa que se seguiu e até mesmo num automóvel que foi oferecido para um sorteio a reverter para o obra.
    Com toda esta “boa vontade” expressa pela Comunidade e pelos vários grupos constituídos para ajudar a Comissão Fabriqueira – Conselho Económico na execução desta obra, ela deixará de ser “sonho” e brevemente passará a ser uma “realidade” com a ajuda de Deus e como testemunho fraterno desta Comunidade, pois “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem (Sal. 126,1). (CF / CE)