A paróquia de Alfena, Valongo, proporcionou, no dia 5 de Setembro, ao seu grupo de acólitos um passeio-convívio, percorrendo algumas terras do Minho.
Participaram neste passeio de início de ano pastoral 30 acólitos do Grupo de Acólitos de Santo António (GASA) que serve nas celebrações eucarísticas das três igrejas da paróquia de Alfena. Este número representa metade dos acólitos alfenenses. Muitos não puderam participar devido a estarem a trabalhar ou de férias.
Saídos de Alfena, seguiram pela A3 até Braga, subindo ao Bom Jesus e ao Sameiro. Nestes santuários visitaram as igrejas, contemplaram os seus estilos arquitectónicos e passearam-se pelos seus jardins ou esplanadas.
Depois do Sameiro rumaram até Póvoa de Lanhoso, terra de história e tradição. O pároco, P. Carneiro Dias foi o guia de todo o passeio. Na Póvoa de Lanhoso explicou a importância da ourivesaria naquela região, e ao passar a estátua da Maria da Fonte explicou que foi essa personagem da história de Portugal.
O almoço foi junto ao castelo da Póvoa de Lanhoso, nos airosos parques de merendas aí existentes. O castelo, situado numa grande penedia, dá uma visão total do vale onde se edificou a cidade e, na visita àquele lugar a imaginação encheu-se de imagens de cavaleiros, lutas e torneios medievais.
Desta localidade, o GASA seguiu para o santuário de N.ª Sr.ª de Porto de Ave, em Taíde Póvoa de Lanhoso. Aqui os acólitos puderam descer a magnífica e bem conservada escadaria que tem capelinhas alusivas aos mistérios da vida de Nossa Senhora. Pararam junto aos Quartéis (hospedaria que noutros tempos abrigava gratuitamente os peregrinos e romeiros). Junto à igreja barroca do santuário está uma capelinha que assinala o lugar onde esteve a primitiva capela que deu origem ao santuário.
Neste santuário, ainda com os andores da procissão todos engalados, pois a festa havia sido no dia 2 de Setembro, contemplaram os belos azulejos que revestem a igreja e os órgãos de tubos, danificados nas invasões francesas.
Aqui puderam, também, visitar o maior museu de ex-votos do norte de Portugal, ou do país, que contém várias pinturas que assinalam graças recebidas por intercessão de N.ª Sr.ª de Porto de Ave.
Retomada a viagem, o destino seguinte foi a cidade de Fafe. Antes, contudo, houve uma paragem junto a uma grande estação de energia eólica, para ver de perto os enormes geradores, tipo ventoínha, movidos a vento. Fez-se a prova de saber quantas pessoas são precisas para abraçar um gerador daqueles e a resposta foi: 13 pessoas.
Na cidade de Fafe, os acólitos tiveram tempo livre para conhecer a localidade, visitar os seus parques, lagos, igrejas e lojas. Aqui também se compreendeu o significado da expressão «justiça de Fafe», devido às estátuas que estão junto ao tribunal, com dois homens dando pauladas um no noutro.
Com o dia a terminar, o grupo regressou pelas novas autoestradas A7 (Vila do Conde Vila Pouca de Aguiar) e A42 (Lousada Alfena), com o espírito cheio de vivências enriquecedoras para a sua personalidade e cultura. (Sérgio Carvalho)