[ Diocese ]



    A ACR não está esgotada, não está ultrapassada, não é substituível

    Conselho Nacional da Acção Católica Rural (ACR)


    Reunidos em Conselho Nacional, na diocese de Portalegre e Castelo Branco, de 11 a 13 de Julho, os representantes de 13 Dioceses do Continente e Ilhas em que a ACR está implantada (Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Santarém, Viana do Castelo e Viseu), fizeram a avaliação do trabalho do ano do Movimento e projectaram o futuro, à luz das linhas de força da V Assembleia Nacional de Delegados.
    O primeiro momento forte deste Conselho consistiu na releitura da identidade do Movimento a partir do Magistério Conciliar, sublinhando-se a união vital com Jesus Cristo e a condição de fermento no seio das realidades temporais.
    O segundo momento de grande intensidade consistiu no relato da experiência vivida por algumas Equipas Diocesanas que se conseguiram renovar, na sua constituição e funcionamento, logrando mais coesão, mais vida e participação empenhada.
    A expansão concretizou-se no início de actividade de cerca de duas dezenas de novos grupos, nos diversos níveis etários. Foi também notório um esforço formativo consolidado, na maioria das Dioceses.
    É, pois, manifesto que a ACR não está esgotada, não está ultrapassada, não é substituível. Continua a estar no coração da Igreja e a ter diante de si um mundo a trabalhar.
    Após quatro anos de experiência, o programa chamado Dioceses de proximidade, isto é, de inter-ajuda entre Dioceses vizinhas, tem-se revelado uma das formas privilegiadas de revitalização, de criação de espírito de participação e de dinamismo da ACR. Com base nas experiências positivas, o Conselho reiterou o compromisso de continuar a investir nesta forma de cooperação, reformulados os círculos de vizinhança.
    Das prioridades definidas para o triénio 2007-2010, foram eleitas para o programa de 2008-2009: Investir em projectos de acção nos diversos contextos, sobretudo no contexto social; continuar o apoio intenso às Equipas Diocesanas para relançamento do Movimento; consolidar o trabalho de lançamento de novos grupos de crianças, adolescentes e jovens e a captação de militantes adultos, garantindo assim o presente e o futuro do Movimento; prosseguir o forte investimento na formação contínua dos militantes; suscitar e apoiar o trabalho dos grupos e dos militantes em projectos de acção, inclusive a partir dos G.A.R.A. (Grupos de Análise, Reflexão e Acção) para realizarem projectos que respondam a necessidades do meio e sejam aliciantes para os seus membros.
    Foi reconhecida a urgência de o Movimento continuar a dar o seu contributo no desenvolvimento das temáticas ligadas à Ecologia e Ambiente, desequilíbrios económicos, pessoais e familiares (Gestão individual e familiar dos rendimentos, consumismo, crise financeira,…), educação e cidadania. Na perspectiva eclesial, aproveitando o Ano Paulino e o Sínodo da Palavra, o Movimento entende poder dar uma cooperação na reflexão dos desafios que estes acontecimentos lançam ao aprofundamento da Comunhão Eclesial.
    Foram debatidos processos organizativos do Movimento - filiação, símbolos, identificação... -, que serão moldados definitivamente na sequência da aprovação dos novos Estatutos.
    A ACR reafirma o seu propósito prosseguir o trabalho de sonhar, desenhar e, sobretudo, ajudar a construir o futuro! (A Equipa Nacional)