1. Depois da grande solenidade que foi o tempo pascal, reentramos no tempo da normalidade, do quotidiano. Chama-se «Tempo comum» porque não tem um motivo «especial» de celebração a dar-lhe uma cor particular. O Domingo, porém, é sempre dia festivo: é a «festa primordial» dos cristãos, Páscoa da Semana. Na pedagogia dos sinais importa que se note a diferença em relação ao Tempo Pascal sem, contudo, perder o carácter festivo próprio de todos os Domingos.
2. O tema central da liturgia da palavra deste Domingo é o pecado, a conversão e o perdão. Dê-se atenção ao Acto penitencial. A mesma ideia aparece em seis dos prefácios para os Domingos do Tempo Comum (1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 7.º, 8.º).
3. Embora de origem devocional, a solenidade do Coração de Jesus que se celebra em 22 de Junho merece atenção e cuidado. Será conveniente a realização de uma vigília de oração, porventura centrada no Culto da Eucaristia. É bom que o povo cristão faça a experiência de se reunir não apenas para a Missa, mas também para outras formas de expressão cultual.
4. Leitores: A 1ª leitura é um diálogo entre Natã e David, mas, na realidade, entre Deus e David. O leitor fará, pelo tom da sua voz (sem dramatismo exagerado), ouvir as duas personagens. Duas recomendações: ler devagar e atenção à interrogação.
A 2ª leitura exige um esforço de compreensão. O seu sentido está patente na primeira frase que termina em ponto e vírgula (na leitura, há-de ser tido como ponto final). A frase seguinte merece cuidado, por ser longa. Ler devagar, com boa respiração e articulação, é essencial.
5. Sugestão de cânticos: Entrada: Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica, F. Santos, BML 101; Vós sois o meu Deus, F. Santos, BML 66 = NCT 230; Povo resgatado, F. Silva, NCT 227; Salmo Resp.:Perdoai, Senhor, F. Santos, BML 125/126, 54; M. Luís, SRAE, 298; Aclam. ao Ev.:Deus amou-nos, adapt. NCT 240; Comunhão: Da vossa santa morada, F. Santos, BML 128/129, 11; O Senhor alimenta, F. Silva, NRMS, 23 = NCT 267; Aproximai-vos do Senhor, F. Silva, NCT 375.