Colaboração entre Estado e Igreja no apoio social
Nos dias de hoje parece manifestamente insuficiente para o fim a prosseguir - a defesa e promoção da dignidade da pessoa humana - uma visão predominantemente litúrgica da acção da Igreja.
É que essa vertente litúrgica é feita sobretudo de ritual, dogmas, palavras e situações que, por falta de uma "descodificação" a propósito, se tornam não raro demasiado imperceptíveis ou então perfeitamente perceptíveis mas completamente abstractas.
Pois, e só para dar um exemplo, será tudo, ou pelo menos o essencial, suplicar: "Lembrai-vos Senhor dos mais pobres, dos excluídos, dos marginalizados, dos doentes, dos que vivem em solidão", se não for o homem da dar o primeiro passo?
Pois que todo o plano maravilhoso em que Deus envolveu a humanidade implica a colaboração do homem. E daí a sua liberdade! E daí a razão de ser da sua responsabilidade por acção ou omissão! E daí a cada vez mais premente dimensão social da fé! E dói o dizer-se já que a fé sem obras é nada!
É que o testemunho que a Igreja tem de dar é, de facto, o de uma Igreja que, inserida no mundo real e concreto, se inquieta, se perturba, se incomoda, e como tal, tem de inquietar, de perturbar, incomodar, polemizar, pressionar!
Nomeadamente com o "estatuto" e carisma que muitos dos seus legitimamente ostentam e através de todos os "telhados" possíveis e particularmente - é o próprio Papa João Paulo II a lembrá-lo - os cada vez mais eficientes, por alcançarem mais pessoas e pessoas mais diversificadas, meios de comunicação social.
É que o homem é espírito e corpo e a defesa e promoção da sua dignidade implica o "cuidar" dessas duas inseparáveis realidades.
Mas deste modo e em face ao fim em vista todos são poucos! E daí o entendimento que se deseja, e felizmente tem sido saudável, entre a Igreja e o Estado. Com este, o que é gratificante, a considerar aquela como instituição credível para juntamente com ele levar a bom termo o que, ao fim e ao cabo, a ambos compete: a defesa e promoção da dignidade do Homem, criado por Deus à sua imagem e semelhança. Ao Estado por um implícito ou tácito "contrato social"; à Igreja, pela sua mais profunda razão de ser e de existir.
Maria Filomena Gonçalves - Porto
Viva a "Canção Nova" - Um testemunho
A "Canção Nona" é uma nova estação de TV que temos em Portugal não há muito tempo e ainda não muito conhecida por várias razões que convém examinar, Óbviamente, a primeira e principal dessas razões é só estar acessível por cabo. Mas há outras razões que importa sublinhar.
É uma comunidade missionária católica criada inicialmente no Brasil pelo Padre Salesiano Jonas Abib. Seu único objectivo é evangelizar.
Ora isto parece irritar muita gente. Daí, por um lado certa conspiração de silêncio; e, por outro lado, ocultas manobras para tentar silenciar a "Canção Nova".
Mas tais ameaças estão condenadas ao insucesso. Essa estação é hoje por obra da Divina Providência, um gigante da comunicação social. É a segunda maior rede televisiva do Brasil, logo a seguir à Globo. E não é só TV. Tem uma Rádio, uma editora, um site na Internet, e sobretudo é uma comunidade missionária de vida apostólica com muita gente consagrada a este carisma tão importante e urgente.
Quero dar o meu próprio testemunho. Independente, porque nada me liga à "Canção Nova" ou ao Renovamento Carismático que a inspira.
Eu tinha uma parabólica porque as "nossas" quatro estações de TV não me interessavam absolutamente nada de nada. Apanhava e via a BBC e outras estações inglesas; tinha a CNN e outras americanas; três italianas, três francesas, duas espanholas e várias outras: alemãs, turcas, árabes, etc., etc... Era uma janela para o mundo. Por vezes, porcaria; quase sempre, óptimos programas e bons noticiários. Mas, agora que meu filho comprou computador, automáticamente fez ligação à cabo. E então recebo a "Canção Nova". De início, desconfiado (cá por "coisas"...). Todavia, com muito gosto dou aqui este testemunho que gostaria de multiplicar com a ajuda de todos os leitores que me conhecem. Parabéns a quem conseguiu este milagre! Esta é, na verdade, uma TV Católica; sem anúncios, sem lixo, e...24 horas por dia! Parabéns! Mas um aviso: Esta TV vive por milagre e exclusivamente à custa dos católicos. Merecem a nossa ajuda: Comunidade Canção Nova. Rua Joaquim R. Carvalho 3410-116 LEIRIA (telef. 244 832 066 ou 70 720 13 13.
Salvemos estes irmãos porque há ameaças de estrangulamento.´
F. Lagrifa Fernandes - Maia.