LISBOA
Falecimento de dois presbíteros
No dia 17 de Agosto, faleceram dois presbíteros do Patriarcado de Lisboa. P. José Francisco Soares Amorim, de 47 anos. Natural de Ranhadas, Meda, Lamego, estudou no Seminário dos Olivais, e foi ordenado presbítero em 29 de Junho de 2002. Exerceu funções pastorais nas paróquias de Loures e Lousa, como vigário paroquial e nas de Alguber, Figueiros, Painho e Salir do Porto, como pároco. Era capelão do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus.
P. Manuel Frazão Baptista, de 84 anos. Ordenado presbítero em 30 de Março de 1952, após estudos feitos nos seminários do Patriarcado de Lisboa. Foi pároco de Colares, Riachos, Alcainça, Igreja Nova e Cheleiros, Milharado e Malveira. Exerceu funções de Vigário da Vara de Mafra Foi ainda Capelão da Obra Social do Pousal na Malveira.
Intervenção de D. José Policarpo no Simpósio do Clero
Mereceu especial atenção de alguns jornais a intervenção de D. José Policarpo no IV Simpósio do Clero, recentemente realizado em Fátima. É óbvio que as palavras do Patriarca de Lisboa não são repreensão aos bispos e padres que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça, mas partilha de uma preocupação no sentido de se caminhar, cada vez mais, na confiança que a Igreja tem na sua unidade a sua força e que a comunhão é muito mais que uma questão de disciplina. O tema desenvolvido por D. José Policarpo, Crescer como pessoas, para servir como pastores, deixa pistas para uma reflexão a pastoral da Igreja face às actuais exigências do mundo. Seria muito redutor, inconsequente, que os ministros ordenados (bispo, presbítero, diácono) funcionassem como um gestor de empresas. Sublinhados da intervenção de D. José Poliarpo: Enquanto houver alguns bispos e padres que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça os caminhos de pastoral, o sentido da existência moral, a maneira de celebrar, estamos a fragilizar a proposta cristã, num mundo que saberá aproveitar, com os seus critérios, as nossas divisões; A comunhão hierárquica exige a humildade da obediência, atitude básica de uma total disponibilidade para o serviço; A total disponibilidade para o serviço define o ministério sacerdotal; "O sacerdote é chamado a pôr-se totalmente ao serviço da edificação da Igreja, com tudo o que é e tudo o que tem".
VISEU
Obras de restauro da capela de Nossa Senhora da Esperança
Em 14 de Agosto, o Presidente da República presidiu à inauguração das obras de restauro da Capela de Nossa Senhora da Esperança, em Sátão, Viseu. D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, presidiu à celebração da Eucaristia. Recorde-se que a Capela de Nossa Senhora da Esperança, situada na freguesia de S. Miguel de Vila Boa, foi construída nos meados do século XVIII, sendo uma jóia de extraordinária beleza, em estilo joanino, com uma belíssima talha dourada, pinturas no tecto, azulejos figurados, ricos paramentos e órgão de tubos.
AVEIRO
Faleceu o P. João Mónica da Rocha
A direcção do Colégio de Nossa Senhora da Apresentação, Calvão, da Diocese de Aveiro, comunicou o falecimento do Padre João Mónica da Rocha, no dia 2 de Setembro.
O funeral realizou-se no dia 3 de Setembro na Igreja de Calvão. O P. João Mónica da Rocha nasceu em 15 de Fevereiro de 1941. Foi ordenado presbítero em 25 de Julho de 1965. Para além de director do Colégio de Nossa Senhora da Apresentação, Calvão, era pároco de Ponte de Vagos.
LEIRIA-FÁTIMA
Carta para o ano pastoral 2009/2010
O Bispo de Leiria-Fátima na carta para o ano pastoral 2009/2010 Ir ao coração da Igreja, faz uma análise sobre as imagens desfocadas ou mesmo deturpadas da Igreja, defendendo que a mesma não é uma internacional à qual se possa pertencer à distância, por inscrição e pagamento de cotas, nem uma sociedade de telespectadores, tele-ouvintes ou cibernautas. Salienta, nota-se ainda, a nível europeu, o enfraquecimento e até a perda da consciência eclesial, isto é, da consciência do verdadeiro sentido da Igreja e da pertença afectiva e efectiva a ela. Neste contexto, o novo ano pastoral será dedicado à edificação da comunidade cristã, à revitalização do seu tecido interior e das suas estruturas e à (re)organização pastoral que isso exige. D. António Marto sublinha que a Igreja não precisa de inventar a sua visão, porque esta já se encontra no Evangelho, mas tem necessidade de a redescobrir e aprofundar em cada tempo perante novas situações e novos desafios. Conclui a carta: Estamos conscientes de que são necessárias uma mudança de mentalidade, criatividade e conversão pastoral que mexe com hábitos adquiridos. Mas uma simples «pastoral de conservação», além de ser estéril, mostra-se irresponsável e, ouso dizer, objectivamente pecaminosa, porque surda, se não mesmo hostil à voz de Deus e ao seu chamamento na hora actual.
LAMEGO
Faleceu o P. João Ferreira Rodrigues
No dia 28 de Agosto, faleceu o P. João Ferreira Rodrigues, pároco de Valdigem e capelão militar no Centro de Operações Especiais, de Lamego. Nasceu em 10 de Março de 1958 em Valdigem, Lamego. Foi ordenado presbítero em 20 de Agosto de 1983. Era pároco de Valdigem desde 1990. Era capelão militar do CIOE desde 1985. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, todo o Presbitério e os fiéis da Diocese unem-se à dor da família do P. João Ferreira Rodrigues, e da Paróquia de Valdigem, agradecendo a Deus o dom do seu fecundo ministério sacerdotal.
BRAGA
Faleceu o P. António Sá Cachada
Faleceu inesperadamente no dia 3 de Agosto de 2009 o P. António da Costa de Sá Cachada, missionário da Congregação do Espírito Santo em Cabo Verde, desde 1954, dos quais 41 anos na Paróquia de São Nicolau Tolentino, na ilha de Santiago.
A morte súbita do missionário surpreendeu toda a gente, quer em Portugal, quer em Cabo Verde, pois, apesar dos seus 81 anos, mantinha ainda uma actividade paroquial intensa, em todas as zonas da sua área de responsabilidade religiosa.
O P. António Cachada era uma pessoa muito estimada em todos os círculos sociais de Cabo Verde, onde era conhecido simplesmente como o "Padre António".
Homem de grande actividade e espírito organizador e empreendedor, recebeu várias distinções, quer do Governo de Cabo Verde quer do Município de S. Domingos. Foi o promotor da geminação entre a cidade de Barcelos e o Município de S. Domingos, bem como entre as paróquias de Vila Cova e S. Nicolau Tolentino, em S. Domingos.
Por ocasião do 80º aniversário da cidade de Barcelos, o P. António Cachada, que cumpria também o seu 80º aniversário, foi agraciado com a Medalha de Ouro da cidade, «em reconhecimento do seu trabalho e dedicação para o desenvolvimento e promoção do concelho e da cidade de Barcelos, além fronteiras».
Fafe:peregrinação à Senhora das Neves
D. António Couto, Bispo auxiliar de Braga, presidiu à peregrinação à Senhora das Neves, em Fafe. Como é tradicional, milhares de pessoas, especialmente emigrantes, deslocaram-se a Fafe e ao alto da Lagoa, para participar na festa em honra da Senhora das Neves. Segundo a religiosidade popular, a bênção da Senhora das Neves expulsa o mal das pessoas. Atento a este facto, D. António Couto, na homilia, pediu aos peregrinos ali presentes para fazerem uma limpeza espiritual: «Limpai a vossa vida e deixai que seja o amor puro de Deus, através do doce olhar de Maria, a tomar conta de vós».
COIMBRA
Orientações para a ausência de párocos
D. Albino Cleto divulgou algumas orientações sobre os procedimentos das comunidades face à ausência dos párocos, em situações inesperadas, urgentes e prolongadas. Devem ficar asseguradas a Eucaristia ou a Celebração da Palavra, a preparação e celebrações dos baptismos, casamentos e funerais, celebrações pascais e festas anuais de devoção. A necessidade destas orientações surgiu do facto dos sacerdotes serem cada vez menos, cada vez mais velhos e doentes, o que torna estas situações cada vez mais comuns. Ao ficar vaga uma paróquia ou ao encontrar-se o pároco impedido de exercer o seu múnus pastoral, e até que seja constituído o administrador paroquial, assume interinamente a paróquia o arcipreste ou outro sacerdote, se tal for acordado entre o Bispo e o arcipreste. O vigário episcopal deverá ser imediatamente informado, e logo que possível reunirá os sacerdotes e diáconos do arciprestado e das paróquias mais próximas com a finalidade de acordarem entre si a assistência às paróquias em causa. O sacerdote que ficar com jurisdição convocará os membros do Conselho Económico e acordará com eles os cuidados a ter com o cumprimento do esquema que acordar para as celebrações dominicais; com os livros de assentos, computador e registos; com o dinheiro da comunidade e com a segurança da igreja e de outras instalações. De entre os membros do Conselho Económico, do Conselho Pastoral (se existir) e de outros fiéis, devem escolher uma ou duas pessoas que ficarão responsáveis por cada lugar da paróquia. É ainda conveniente fornecer os respectivos nomes e contactos ao arcipreste, ao vigário e à Câmara Eclesiástica.