Após esta caminhada verdadeiramente empolgante de fé, rumo ao Domingo da esperança, entramos no Tríduo Pascal.
Três dias recheados dos grandes sentimentos que conduzem qualquer humano ao limiar da felicidade eterna: 5.ª feira Santa em que o amor da Ceia do Senhor e a espectaculosidade fraterna de Jesus Cristo para com o género humano, na cerimónia do Lava-pés, culminam a evidência da paixão triunfante, quebrando o gelo dos mais incrédulos na doutrina de Jesus. 6.ª feira Santa, com todo o esplendor da adoração da cruz, é o verdadeiro prenúncio da ressurreição já a surgir triunfante no horizonte. Sábado Santo, esplendoroso em todo o seu conjunto, culminou com a Eucaristia verdadeiramente explosiva, numa demonstração de fé, difícil de esquecer, pelos paroquianos que activa e presencialmente nela participaram.
E da penumbra quaresmal dos altares da nossa igreja "restaurada", rompeu o sol da ressurreição de Cristo, festejada com o toque dos sinos, das luzes que voltaram a brilhar em toda a sua força.
E a Páscoa do Senhor, surgiu com novas e diferentes vestes de cor e alegria. Vinte e oito anos depois, os sinos tocaram, os foguetes subiram e as campainhas acordaram as nossas ruas, espalhando as alegrias da "Cruz Pascal" ressuscitada, num místico perfume de oração de Boas Festas da Páscoa.
A saudade chorou de alegria em muitas casas, quando os "apóstolos" da Páscoa, visitaram os paroquianos, divididos em quatro zonas da paróquia, deixando o beijo da Cruz prateada, no coração daquelas famílias que não regatearam a sua entrada.
Para que toda esta Páscoa de Cristo ressurgisse em todo o seu esplendor, vinte e oito anos depois, o novo pároco de Santa Eulália de Sanguedo, viu o seu esforço e satisfação reforçados com a presença do Ex.mo Senhor Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, D. António Carrilho presidir à Eucaristia solene de encerramento na igreja paroquial. (Comissão da Paróquia de Santa Eulália de Sanguedo)