JOC reformulou o "Juventude Operária"
Após ter deixado o formato de jornal, o "Juventude Operária" assumiu as formas de revista. Com o primeiro número neste novo formato editado, a Juventude Operária Católica (JOC) reuniu, dias 9 e 10 de Março, em Braga, os colaboradores do seu órgão de informação. Nesta reunião, que acontece 3 vezes por ano, estiveram presentes 35 colaboradores do "Juventude Operária" para fazer uma avaliação do primeiro número da revista e para receber formação na área do cartoonismo e caricaturismo, dois campos que vão, em números futuros, ser abordados.
Para Ricardo Coelho, Chefe de Redacção da "Juventude Operária", o objectivo do grande investimento feito para esta mudança foi "mobilizar o Movimento", já que se trata de "uma aposta que envolve algum risco e se não fosse um projecto conjunto não teria pernas para andar". Investimento feito e saído o primeiro número, a avaliação dos colaboradores "foi positiva e houve quase unanimidade em que foi uma boa aposta".
A mudança de formato do órgão de informação da JOC foi ditada por "uma revista ir mais ao encontro das necessidades e gosto dos elementos do Movimento".
Recorrendo ao cartoonismo e caricaturismo, a JOC pretende "que a forma de passar a mensagem e de chamar a atenção para algum assunto possa ser feito também com humor".
A "Juventude Operária" poderá ser também lida na Internet no endereço www.joc.ecclesia.pt.
Carta da Paz pode ser assinada na internet
A Carta da Paz, que anda pelo mundo já desde 1993, estando difundida por mais de 80 países dos 5 continentes, pode ser assinada através da Internet. Esta iniciativa pretende levar à ONU assinaturas de pessoas de todo o mundo em favor da paz, não distinguindo raças, culturas, estratos sociais, nacionalidades, sexos ou credos. A primeira entrega de assinaturas foi feita a 4 de Janeiro de 1995 ao então Secretário-Geral das Nações Unidas, Boutros Ghali e muitas mais têm, entretanto, sido entregues na sede daquela organização mundial.
O Espaço de Investigação e Difusão Maria Corral e a Universidade Albertiana, os promotores desta iniciativa, realçam que "esta Carta não é fruto de nenhuma ideologia, se baseia apenas em evidências", pelo que "assiná-la não implica vínculo nem compromisso com os promotores".
A Carta da Paz pretende ser "uma boa contribuição para a construção de uma sociedade mais pacífica", indicando "alguns princípios que possam ajudar a superar obstáculos".
Assim, e no primeiro de dez pontos da Carta, sublinha-se que os contemporâneos não têm culpa dos males acontecidos na História "pela simples razão de que não existiam". Pergunta-se, portanto, "porque devemos ter e alimentar ressentimentos, uns contra os outros, se não temos nenhuma responsabilidade no ocorrido na História?"
Lembrando que "o homem é um ser livre, inteligente e capaz de amar", a Carta frisa que "defender, favorecer, desenvolver a genuína liberdade dos indivíduos (...) assim como sua sabedoria, é favorecer o apreço cordial entre as pessoas e assim poder construir melhor a paz".
Apontando o dedo a estruturas que carregam o peso, os ressentimentos e os ódios da História, a Carta recorda ainda que "não se poderá construir a paz global enquanto no seio da sociedade, e inclusive dentro das famílias, exista menosprezo para mais da metade dos seus integrantes: mulheres, crianças, idosos e grupos marginalizados"
"As democracias têm que dar um salto qualitativo para defender e proporcionar a todas as pessoas viver de acordo com sua consciência, sem nunca atentar contra a liberdade de alguém, nem provocar danos aos demais ou a si próprio". Apela-seaos governantes a "concentrarem os seus objectivos no bem dos contemporâneos", facilitando e promovendo a vivência pacífica entre todos os cidadãos.
No endereço electrónico www.cartadelapaz.org podem ver-se respondidas algumas questões sobre o funcionamento e objectivos da Carta da Paz, aprofundar conhecimentos sobre a sua história e os seus promotores, sendo ainda disponibilizada uma página para crianças. E ainda assinar-se a Carta da Paz e copiá-la para divulgação e recolha de mais assinaturas.