Na tarde quente do passo domingo, 25 de Abril, perto de uma centena de catequistas das duas vigararias de Amarante reuniram-se, no Auditório do Centro Pastoral de Amarante, para conviver e reflectir. O convívio, "na hora mais pesada", começou com a dança da amizade e a apresentação de uma breve peça de teatro e de uma coreografia. Depois o Padre João Ribeiro, Director do Secretariado Diocesano da Catequese do Porto, reflectiu com os catequistas sobre as Festas e Celebrações da Catequese, começando por realçar a dimensão festiva e celebrativa essencial à pessoa, à vida e à fé. Advertiu para a importância da experiência simbólica e do símbolo, na linguagem da celebração. Lembrou alguns elementos da celebração e o seu justo equilíbrio e harmonia, em ordem a alcançar para a sua autenticidade: a realidade celebrada, as pessoas concretas, a importância da Palavra, o lugar da Música, a importância da cor, da luz, a duração e a escolha dos objectos.
Foram colocadas algumas perguntas e postas algumas dificuldades, sobretudo tendo em conta comunidades, cujos párocos têm a seu cargo várias paróquias. Defendeu que muitas das festas e celebrações (à excepção daquelas que se ligam a um determinado sacramento) poderão ser organizadas e orientadas pelos próprios catequistas.
Esclareceu que a participação das crianças nas celebrações não significa necessariamente atribuir tarefas próprias dos adultos. E que a participação se mede também pelo grau interior de adesão e pelo acerto na escolha de movimentos, ritmos, símbolos, linguagens etc. Alguns dos presentes lembraram a necessidade de um programa de música litúrgica adaptada aos ritmos e linguagens das crianças e adolescentes, sem cair na banalidade e pobreza de algumas letras e músicas que por aí se divulgam e cantam. Um desafio aos compositores, para afinar "a música" também por este diapasão. Para isso, está marcado novo encontro, no final de Maio.