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    D. Armindo presidiu à bênção de novas viaturas da ODPS

    Obra Diocesana de Promoção Social está a caminho do porto seguro


    Foi um grande dia para a Obra Diocesana de Promoção Social a passada sexta-feira, 10 de Março, dia em que Dom Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto, procedeu à bênção de quatro novas viaturas adquiridas pela Obra Diocesana.
    No acto, que decorreu nos jardins do Centro Social da ODPS na Pasteleira, estiveram presentes o Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Trabalho e Solidariedade, Dr. Rui Cunha, o Vice-Governador Civil do Porto, Dr. Vilhena Pereira, os Directores do Centro Regional de Segurança Social do Norte, Drs. Martins Alves e Fernando Pinheiro, bem como o Padre Lino Maia, Assistente da Obra, e os Párocos da Senhora da Ajuda e Lordelo do Ouro, Padres Lopes Baptista e Domingos Oliveira. Presentes também todos os Técnicos e Técnicas de Serviço Social da Obra Diocesana com funções de chefia nos doze Centros Sociais que a Obra gere em vários pontos da Cidade do Porto, e membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
    Pelo presidente do Conselho de Administração da Obra Diocesana, Bernardino Chamusca, foi salientado que a ODPS «tem vindo a fazer todos os esforços, no sentido de 'navegar' na rota certa, rumo a um porto seguro. Em finais de 1998 a situação financeira da Obra era dramática. Hoje, com a ajuda da Segurança Social e de outros parceiros, estamos aqui dispostos a assinalar o início de uma nova etapa na nossa vida».
    De facto, a Obra Diocesana tem a sua situação financeira regularizada, o que, como foi referido, se conseguiu pelo esforço colectivo dos trabalhadores, do Conselho de Administração e dos parceiros sociais , nomeadamente o Ministério do Trabalho e da Solidariedade cuja ajuda em 1999, tendente a obter o equilíbrio financeiro, constituiu o pontapé de arranque para realidade actual.
    Foi também referido, como de muita importância, o apoio que tem sido dado pela Câmara Municipal do Porto, na pessoa da Vereadora do Pelouro da Acção Social, Dr.ª Maria José Azevedo, que na inauguração recente do Centro Social do Bairro de S. Tomé chamou à Obra o «braço armado» da Câmara, para a área social.
    O presidente do Conselho de Administração da ODPS referiu-se ainda à atitude de permanente disponibilidade patenteada pelo Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, o verdadeiro «responsável» por tudo quanto a ODPS tem vindo a conseguir. «Desde a primeira hora acreditou na Obra, sentiu-a e, muitas vezes no silêncio, acompanha-a com atenção», tendo manifestado frequentemente o desejo de melhor e de mais perto conhecer a extensão e a qualidade dos serviços prestados pela ODPS nos 12 Centros Sociais que gere na Cidade do Porto.
    Dentro do plano de dinamização e restruturação da ODPS, o Conselho de Administração criou recentemente uma «Central de Compras», através da qual pretende rentabilizar não só as suas aquisições correntes, como as ofertas que provêem do Banco Alimentar e de outros doadores.
    Para isso foi pedida ajuda financeira ao Ministro do Trabalho e da Solidariedade a quem foram enviados dois dossiers, o primeiro atinente à aquisição de quatro viaturas (duas de cinco lugares, uma de nove e outra para transporte de géneros dotada de câmara frigorífica), outro para aquisição de equipamento para as cozinhas e lavandarias.
    Usando da palavra, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Trabalho e Solidariedade, Dr. Rui Cunha, teve oportunidade de referir os passos seguros que a ODPS tem vindo a dar e anunciou que o Ministério do Trabalho e Solidariedade e a sua Secretaria de Estado partilharão o financiamento pedido para as viaturas e os equipamentos, salientando que «a aplicação de dinheiros públicos na Obra Diocesana é correcta».
    Por sua vez D. Armindo, que tinha à sua frente algumas dezenas de crianças do Jardim de Infância do Centro Social da Pasteleira (que deram as boas vindas aos visitantes com flores e cânticos), referiu que elas «representam um mundo vasto e muito importante, significam as preocupações e solicitude de pais e educadores, representam o futuro. É que» salientou, «estas crianças serão os verdadeiros protagonistas do século XXI», sendo elas o sustentáculo de «uma sociedade segura, justa, de paz e de fraternidade.».

    A ODPS ao serviço dos cidadãos do Porto
    Actualmente a Obra Diocesana serve mais de 2.600 utentes, distribuídos pelas valências de creche (393), jardim de infância com ensino pré-escolar(526), ATL (591), centro de animação de jovens (55), centro de dia (470), centro de convívio (165) e apoio domiciliário (442).
    Para levar a cabo este serviço às comunidades a Obra Diocesana conta com cerca de 400 colaboradores, dos quais cerca de quarenta são prestadores de serviços.
    A gestão da Obra Diocesana é garantida gratuita e voluntariamente por um Conselho de Administração (constituído por Dr. Bernardino Chamusca. Pe. António Barbosa Ferreira, Drª Maria Conceição Rangel Silva, Dr. Luís Cardia Lopes e Teresa Seabra) nomeado pelo Bispo da Diocese e fiscalizado por um Conselho Fiscal, também nomeado pelo Prelado e que integra pessoas (Dr. Adão Sequeira e Drªs Isabel Pires e Celeste Ribeiro) indigitadas, respectivamente, pela Diocese, Câmara Municipal do Porto e pelo Centro Regional de Segurança Social.
    A Obra Diocesana movimenta anualmente cerca de 850 mil contos, sendo subsidiada (mediante celebração de acordos) pela Segurança Social, pela Câmara Municipal do Porto, e alguns (exíguos donativos), recebendo ainda as comparticipações legalmente exigíveis dos utentes, embora um número significativo destes usufrua gratuitamente os serviços prestados por esta Instituição.