Nascido no contexto dos anos 60, em Angola, pelas mãos do Padre Luís Carlos, o Movimento Encontros de Jovens Shalom (MEJ Shalom) foi sendo construído pela juventude que via na proposta libertadora de evangelização do jovem pelo jovem uma forma diferente de se assumir como
Igreja, imbuída no espírito do II Concílio do Vaticano.
Assente numa espiritualidade bíblica, comunitária, litúrgica e comprometida e nos princípios da educação libertadora, o processo do MEJ Shalom apresenta uma proposta de crescimento integral e contínuo da pessoa humana, com o objectivo que o jovem assuma na realidade paroquial o seu papel de apóstolo, à luz do Evangelho.
Com uma história de 40 anos, o MEJ Shalom actualmente encontra-se presente no Brasil, em duas dioceses de Fortaleza e na diocese de Belo Horizonte. Em Portugal desenvolve a sua proposta evangelizadora nas dioceses de Viana do Castelo, Braga, Coimbra, Lisboa e Setúbal, estando neste momento a expandir o seu projecto nas dioceses do Porto, de Portalegre - Castelo Branco e de Évora.
"O futuro nasce das raízes" pretende dar o mote para a celebração que se assinala. Ao longo do ano pastoral estão previstas algumas actividades que destacamos: Edição de uma Brochura de Oração, em Outubro de 2006, que pretende unir através da oração todos aqueles que comungam do Ideal Shalom; Exposição itinerante que irá passar pelas dioceses de Viana do Castelo, Braga, Coimbra e Lisboa, com início em Março de 2007; Seminário de reflexão sobre a acção pastoral do MEJ Shalom, em data e local ainda a definir; Edição de um número especial do jornal do MEJ Shalom - Espiral, em Fevereiro de 2007; Realização de um espectáculo musical, em data e local ainda a definir. A celebração vai adquirir maior destaque nos dias 19 e 20 de Maio de 2007, onde se pretende juntar todos os que ao longo de 40 anos foram construindo e sendo Movimento. No dia 20 (Domingo), D. Carlos Azevedo, Bispo auxiliar de Lisboa, preside à Eucaristia de acção de graças pelos 40 anos do MEJ Shalom, na paróquia da Buraca, diocese de Lisboa, com transmissão em directo pelas 11h na TVI. Inf.: Ana Patrícia Fonseca (responsável pela equipa de celebração dos 40 anos do MEJ Shalom) - 96 416 63 33.
Paróquia de S. Roque festeja a Paz no dia 13 de Janeiro
Paróquia de S. Roque realiza uma celebração especial, designada Festa da Paz. A Festa da Paz surge com o objectivo de sensibilizar toda a população para a importância da paz nos dias de hoje.
Fruto de reflexões sobre a Paz de diversos grupos da paróquia, esta iniciativa vai permitir transmitir algumas mensagens, que julgam ser importantes partilhar neste começo de ano novo.
Esta festa vai contar ainda com a participação de vários artistas de S. Roque.
O programa da festa contará com inúmeros espectáculos, tais como: dança rítmica, música ao vivo, teatro, recital de poemas, projecção multimédia, entre outros
A Festa da Paz realizar-se-á graças ao trabalho em conjunto de várias pessoas da comunidade, de associações e movimentos e de outros grupos informais que irão animar a festa, no dia 13 de Janeiro, pelas 21 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de S. Roque, Oliveira de Azeméis.
A entrada é livre. O convite é para todos aqueles que querem viver num mundo de Paz.
Paróquia de Pindelo homenageou com gratidão dois conterrâneos
Em cerimónia presidida pelo Bispo auxiliar do Porto D. António Taipa
No dia em que celebrava 120 anos do nascimento do padre Manuel José de Oliveira, a paróquia de Pindelo (Oliveira de Azeméis), em cerimónia presidida pelo Bispo auxiliar do Porto, prestou justa homenagem de gratidão a este benemérito, bem como ao Dr. Manuel Gonçalves Pinho Rocha, duas personalidades locais.
A presença de D. António Maria Bessa Taipa, para presidir à celebração em memória daqueles dois ilustres pindelenses, foi aproveitada para benzer a residência paroquial, após profundas obras de remodelação e de ampliação.
Valorizar a gratidão
À homilia D. António Taipa considerou que a doação do terreno para a construção da igreja nova, feita pelo padre Manuel José de Oliveira, a pedido do Dr. Pinho Rocha, deveu-se à amizade, o amor entre estes dois homens e a esta terra a que tanto queriam e por cujo progresso lutaram. E acrescentou o prelado: É por gestos como este que Jesus bate à nossa porta e entra na nossa vida e torna visível o Seu amor por connosco. É no amor e pelo amor que vamos entrando no mistério de Deus.
Prosseguindo, o bispo valorizou o gesto de gratidão que a cerimónia encerrava. Recordar estes dois homens nestes seus gestos diz o sentimento de gratidão desta comunidade e do seu pároco, diz o carinho que sentimos por eles no seio do Pai, diz da grandeza das gentes desta comunidade a que preside o nosso querido padre Elias Rocha.
Agradecimentos para muitos
A concluir, D. António Bessa Taipa manifestou a alegria que sentia por estar convosco neste gesto tão nobre e tão belo de gratidão aos que nos precederam. Por isso agradeceu e felicitou o padre Elias Rocha pela iniciativa., o monsenhor cónego Godinho de Lima, que foi meu professor, e o padre José Campos, meu contemporâneo, sem esquecer os padres António e Belmiro Pinho.
Ainda antes da bênção final na celebração, o padre Elias Rocha presenteou D. António Taipa, os padres que concelebraram, o presidente e vice-presidente do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho, a quem o padre Manuel José de Oliveira legou todo o remanescente dos seus bens, o Dr. Manuel Pinho Rocha, quantos participaram nas obras da residência paroquial e as organizadoras da festa.
Foto e placa assinalam efeméride
No final da concelebração, no hall da sacristia, o Dr. Pinho Rocha descerrou uma foto de seu pai, enquanto o monsenhor cónego Godinho de Lima foi convidado a descobrir uma lápide que assinala os 120 anos do nascimento do padre Manuel José de Oliveira.
Uma afirmação ficou a marcar o evento: Teremos face a face dois templos: um para o culto da divina Eucaristia e outro para a cultura e elevação do nível intelectual da população. O Bispo auxiliar do Porto concelebrou com o pároco de Pindelo, padre Elias Rocha, e com quatro presbíteros nascidos na freguesia: monsenhor cónego Dr. António José Godinho de Lima Bastos (vigário geral da diocese), padres José Campos (vigário episcopal para a Região Sul da diocese) e os padres António e Belmiro Pinho.
Inaugurada nova residência paroquial de Pindelo
D. António Maria Bessa Taipa, bispo auxiliar do Porto, presidiu também à cerimónia de inauguração das obras de restauro e de ampliação da residência paroquial de Pindelo (Oliveira de Azeméis), construída em 1932, transformando-a num edifício mais espaçoso e acolhedor.
Depois de uma visita à nova residência paroquial, guiado pelo padre Elias Rocha, D. António Taipa benzeu o edifício. Na oportunidade, D. António Taipa referiu que a nova residência é um espaço de acolhimento, de intimidade e de comunhão. Um lugar de particular presença e acção do Senhor, no serviço dos irmãos, um espaço de busca e procura da paz de Jesus. Aqui os sacerdotes confidenciarão as suas alegrias e as suas dificuldades, aqui se apoiarão uns aos outros e procurarão no Senhor a força e a coragem necessárias no exercício do seu sublime ministério acrescentou..
A residência nasce do trabalho e esforço de muita gente: o actual pároco, padre Elias Rocha, até ao mais humilde e pobre dos paroquianos. Estas são sempre obras de muito amor e dedicação.
Recordando os fundadores
A residência paroquial foi terminada a 17 de Julho de 1932. D. António Taipa recordou o então Bispo do Porto, D. António de Castro Meireles, que a inaugurou, o pároco de então, padre Manuel da Silva Pereira, o presidente da Junta, José Godinho Correia de Bastos, cujo nome está perpetuado na avenida junto à residência paroquial, por iniciativa de um dos seus sucessores naquele cargo, José de Almeida Lopes, em sinal de reconhecimento pela sua notável intervenção na obra. Recordamos igualmente, acrescentou o prelado, a comunidade desse tempo que, com o seu entusiasmo e carinho, tornou possível este empreendimento.
A propósito, o padre Elias Rocha relevou o papel do actual presidente da Junta, José António Pinho, que a exemplo do seu antecessor de há 70 anos, deu orientações e lidou de perto com todos os empreiteiros envolvidos no restauro e ampliação da residência.
Uma placa que fica a perpetuar a obra agora concluída e iniciada em Fevereiro de 2006.
(Inf: António Rebelo)