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Em Ovar, paróquia com cerca de 12 mil habitantes, altamente industrializada, a visita decorreu de 6 a 10 de Novembro. Nesta zona central da cidade de Ovar, o Bispo visitou algumas instituições representativas dos diversos sectores locais - Autarquias, F. Ramada, CERCIVAR, Escola Básica da HABITOVAR, Hospital, Misericórdia - e teve encontros com os elementos dos grupos paroquiais, para além de ter participado em celebrações litúrgicas na igreja e nas capelas, e de ter contactado com doentes e pessoas carenciadas.
Em Arada, D. Manuel foi recebido cordialmente de 14 a 17, numa paróquia com mais de quatro mil habitantes e de hábitos rurais, mas que rapidamente se vai integrando no mundo da industialização, pois situa-se entre Ovar e a S.ª M.ª da Feira e tem mesmo algumas empresas de vulto, como a fábrica de montagem de automóveis Toyota/ Salvador Caetano. Em ambos os locais, D. Manuel teve, nos três dias, encontros com organismos das paróquias e com crianças e educadores, celebrações nos centros de culto e visitas a doentes e instituições locais.
A visita Pastoral terminou festivamente com Missa Solene e administração do Crisma a algumas dezenas de jovens, uma oportunidade que D. Manuel aproveitou para apontar as carências e as capacidades das respectivas comunidades, acentuando o facto de ali haver que um cada vez maior número de adolescentes a frequentarem a Catequese até ao 10º ano - e em Arada a percentagem de desistências é mínima - o que é garantia de próxima renovação das estruturas paroquiais que ainda se ressentem do peso de certo tradicionalismo e rotina.
A formação dos jovens e adultos, bem como o incremento dos ministérios laicais e da acção caritativa foram os aspectos mais vincados por D. Manuel Pelino, que a todos incitou a prepararem-se para a celebração dos dois mil anos do nascimento de Jesus Cristo, participando nos encontros programados na Vigararia, para os próximos três anos.
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A Liga Operária Católica
realizou, no dia 10, na Casa Diocesana de Vilar, a sua 53ª
Assembleia Diocesana. "Promover a Dignidade / Desenvolver
a Esperança" foi o tema que permitiu uma
avaliação do último ano e abrir perspectivas
para o programa de acção do próximo ano.
Ao longo do ano findo, a Liga Operária Católica apelou à campanha "Com os trabalhadores desenvolver uma democracia mais participativa", o que permitiu descobrir obstáculos, tanto por parte do Estado, como da sociedade civil ou mesmo de pessoas da Igreja, que impedem ou dificultam a participação das pessoas na vida colectiva.
O desemprego estrutural, as perseguições nos meios de trabalho e as dificuldades económicas das famílias são algumas das situações que levam ao medo, ao individualismo e à falta de participação na vida sindical ou em outras organizações sociais. A perda de valores, como a honradez, a honestidade e o respeito pela palavra dada, nos mais diversos sectores da vida, de que os órgãos de Comunicação fazem permanente eco, fomentam e fortalecem a ideia de que não valerá a pena lutar por uma sociedade mais justa e solidária. E a falta de planos pastorais, ou a sua desadequação às realidades de hoje, leva a que muitos cristãos se sintam totalmente desamparados e desmotivados para se empenharem numa acção apostólica que tenha em vista a transformação da sociedade.
Neste contexto, a LOC continuou a apelar à participação dos seus militantes nas diversas estruturas e organizações, nomeadamnete nos sindicatos, associações de pais e colectividades locais. Em algumas zonas, essa preocupação levou-os a outras áreas, como as autarquias locais e a defesa do meio ambiente, mas também, no interior da Igreja, a uma maior participação nos conselhos de Pastoral, na Catequese, na Pastoral juvenil e na acção sociocaritativa.
Como foi realçado, mais do que a espectacularidade das acções conseguidas, importa saber descobrir o valor das pequenas acções e a sua importância na transformação das mentalidades, em ordem ao desenvolvimento dos valores da solidariedade e da partilha.
Uma reflexão orientada pelo Assistente diocesano, Dr. Jorge Cunha, permitiu compreender algumas destas ideias fundamentais: A sociedade está em fase de transformação profunda que é necessário compreender e acompanhar; e, da fase do pleno emprego, está a passar-se para a fase da plena actividade. Num tempo assim, vários os desafios se colocam, desde a partilha do trabalho disponível até à redistribuição do rendimento obtido, de modo a que seja integralmente respeitada a dignidade da pessoa. Uma tal dignidade não tem preço e só pode construir-se no reconhecimento recíproco de todos, sem excepção.
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"Pelo Crisma recebemos a plenitude do Espírito, que nos conduz à plenitude da fé e nos torna capazes de testemunhar Jesus Cristo (...) segundo as diversas vocações" acentuou D. José para acrescentar que todos devem desenvolver os talentos que receberam e «fazê-los frutificar».
Um almoço em que participaram
cerca de 200 pessoas e que foi servido nas instalações
da Paróquia, revelou bem o ambiente desta comunidade.
Na tarde de domingo de Cristo-Rei teve solene entrada em Fajões, Oliveira de Azeméis, o P. Telmo Magalhães que assume o encargo pastoral desta vila como administrador paroquial e sob a orientação do P. Manuel Mendes, pároco de Carregosa.
Nascido em Chaves, o P. Telmo foi com os pais para o Brasil. Formou-se em Teologia em S. Paulo e foi ordenado na diocese de Itapeva. Há pouco tempo regressou com a família, tendo colaborado com os padres de Aveuiro, onde passou a residir. Colocou-se então ao dispor da Igreja, tendo-lhe sido entregue o cuidado pastoral da comunidade de Fajões, substituindo o P. José Pais de Oliveira que se ausentara para Marid em busca de um complemento de formação pastoral.
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